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Perda de divisas: Fuga de dólar é maior desde 98

Dólar tem saída recorde

 Saldo negativo de US$ 5,8 bi em agosto é o pior desde 98; em três meses já são quase US$ 10 bi A saída de dólares do Brasil em agosto superou em US$ 5,850 bilhões o ingresso da moeda no país, informou ontem o Banco Central (BC). Para meses de agosto, o saldo negativo é o pior desde 1998, quando deixaram o país US$ 11,786 bilhões. Agosto, que também foi o pior mês deste ano, é o terceiro seguido a registrar fluxo negativo de dólares. Nos últimos três meses, a saída de dólares atinge quase US$ 10 bilhões — US$ 1,44 bilhão em julho e US$ 2,63 bilhão em junho. De fim de maio, quando era negociada a R$ 2,143, ao fim de agosto, quando era vendida a R$ 2,38, a moeda americana valorizou 11,29%. Mesmo com os resultados negativos, em 2013 o fluxo cambial do país ainda está positivo em US$ 2,328 bilhões. Segundo uma fonte da área econômica, a avaliação do governo é que, em agosto, os números do fluxo cambial — composto pelo fluxo financeiro e pelo fluxo comercial — não podem ser interpretados como fuga de dólares. A razão no mês passado, segundo a fonte, foi o vencimento de dívidas contraídas por bancos e empresas no exterior em 2011. REMESSAS CONCENTRADAS As remessas ao exterior se concentraram na última semana de agosto e somaram algo em torno de US$ 6 bilhões. A explicação é técnica, de acordo com a fonte: em agosto de 2011, bancos e empresas foram ao mercado externo e tomaram empréstimos com prazo de dois anos e um dia, para escapar do IOF, que à época era de 6% para captações com prazo inferior a este. Essas operações venceram no fim do mês passado, o que fez com que a conta financeira do fluxo cambial tivesse déficit maior em agosto. No mês todo, o volume registrado nessa conta é próximo ao valor da última semana. Para o economista e professor da Trevisan Escola de Negócios Alcides Leite, a explicação do governo não é suficiente para que se possa esperar melhora no fluxo. Ele ressalta que a situação está piorando em relação ao ano passado e que também houve entradas excepcionais, uma vez que a Petrobras buscou dinheiro no exterior. — Não dá para usar isso como justificativa. Essa tendência se deve à piora dos problemas econômicos, como inflação e baixo crescimento do Produto Interno Bruto — disse Leite. Segundo ele, a atratividade das nações em desenvolvimento diminuiu e isso inclui o Brasil. Os interesses dos investidores, explica, começam a se voltar novamente para os países desenvolvidos, com destaque para os EUA. Em agosto, o saldo foi negativo tanto nas operações de comércio exterior, US$ 1,858 bilhão, quanto no segmento financeiro, com déficit de US$ 3,992 bilhões. De acordo com o BC, a conta comercial apresentou US$ 17,839 bilhões em exportações e US$ 19,697 bilhões em importações. O fluxo financeiro registrou compras de US$ 36,620 bilhões e vendas de US$ 40,613 bilhões. DÓLAR FECHOU EM QUEDA Ontem, porém, o dólar teve um dia de desvalorização global. Antes da divulgação do livro Bege, compêndio de informações sobre a economia americana, a moeda estava estável. Segundo o documento, os EUA cresceram em ritmo "modesto a moderado" entre julho e agosto. Com isso, a divisa retomou uma trajetória de queda e encerrou o dia com baixa de 0,16%, cotada a R$ 2,356. Pela manhã, o BC fez mais um leilão de contratos de swap cambial (que equivale a venda de dólares no mercado futuro) e vendeu US$ 498,4 milhões, mas recusou 54% das propostas. Os juros futuros recuaram. Em relatório, o banco Morgan Stanley recomendou aos clientes investimentos no peso mexicano e no zloti polonês em detrimento de moedas como o real, a rúpia da Indonésia, a rúpia da índia, a lira turca e o rand sul-africano. O banco chamou essa cinco moedas de "cinco frágeis", citando a elevada inflação e o déficit em conta corrente dos países.

Fonte: O Globo - 05/09/2013


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