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Ritmo preocupante

Rio de Janeiro — Se para as competições dos Jogos Olímpicos de 2016 faltam três anos, o Rio de Janeiro já está há tempos numa contagem regressiva para a entrega das instalações esportivas. E a preocupação do Comitê Olímpico Internacional com essas obras é grande, como indicam as declarações fortes de Alexander Popov, bicampeão olímpico dos 50m e 100m livre e membro da comissão de coordenação da entidade. Em entrevista a jornalistas brasileiros na semana passada, em Barcelona, ele afirmou que "a luz vermelha está acesa" para o Rio de Janeiro.

"A principal preocupação é sobre quando as pessoas começarão a fazer alguma coisa. São três anos desde que o Rio foi escolhido como sede, e, só em fevereiro, nós estivemos lá e havia alguma melhora. Em janeiro, um novo CEO (diretor-geral) foi contratado (Sidney Levy). Torço para que ele faça algo. O Rio precisa aprender a trabalhar como um time", disparou Popov. O Comitê Organizador dos Jogos rebateu, dizendo que "o COI realmente indicou algumas áreas em que o Rio precisava se concentrar. Mas, durante sua última visita à cidade, em fevereiro, a presidente da Comissão de Coordenação do COI, Nawal El Moutawakel, ressaltou nosso "sólido progresso"".

Os locais de disputa dos Jogos Olímpicos foram divididos geograficamente pelo Comitê Organizador em quatro setores: Copacabana, Maracanã, Deodoro e Barra da Tijuca. As obras serão realizadas nos dois últimos, com a construção de um Parque Olímpico na Barra da Tijuca, para abrigar 15 modalidades; e de um Complexo Esportivo em Deodoro. Em Copacabana e no Maracanã, haverá apenas obras temporárias com adaptações dos locais de competição onde for necessário.

Defesa
A Empresa Olímpica Municipal, órgão criado pela Prefeitura do Rio de Janeiro em 2011 para cuidar das construções para as Olimpíadas, afirma que os trabalhos para o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, estão rigorosamente dentro do prazo e têm conclusão prevista para o segundo semestre de 2015. As obras dos três pavilhões esportivos começaram em julho, e ainda, no segundo semestre, serão iniciadas as construções do Centro Principal de Mídia (MPC), do Centro Internacional de Transmissão (IBC), do Centro Aquático (natação e nado sincronizado), do Centro de Tênis, da Arena de Handebol, do Velódromo (ciclismo) e de um hotel.

O Centro Aquático, com capacidade para 18 mil pessoas, será uma instalação temporária, assim como a Arena de Handebol. O Centro de Tênis contará com uma quadra principal permanente, com 10 mil assentos; uma temporária, com 5 mil lugares; e outra com 3 mil lugares que permanecerá após os Jogos, sem as arquibancadas. Haverá ainda 13 quadras descobertas: sete delas (seis permanentes) com 250 lugares cada.

O Parque Olímpico receberá ainda as competições de ginástica artística, rítmica e de trampolim, polo aquático e saltos ornamentais (no Centro Aquático Maria Lenk), basquete, judô, taek won do, luta livre, lutaolímpica e luta greco-romana. Ainda na Barra da Tijuca, será disputado o golfe, em um terreno situado no Parque Ecológico Marapendi, objeto de uma disputa judicial.

Houve uma grande polêmica em torno do novo velódromo com capacidade para 5 mil pessoas, que será erguido no lugar do antigo — construído para o Pan, o anterior tinha 1.500 lugares, foi desmontado e transferido para Goiânia, em operação coordenada pelo Ministério do Esporte.

Legado
No Complexo de Deodoro, serão disputadas cinco modalidades: esgrima, hipismo, pentatlo moderno, ciclismo (BMX e mountain bike) e canoagem slalon. O local conta com a herança do Centro Nacional de Tiro Esportivo, um dos poucos legados deixados pelos Jogos Pan-Americanos de 2007 que ainda funciona, recebe competições com frequência e passará apenas por pequenos ajustes para as Olimpíadas. Há também o Centro Nacional de Hipismo, outra herança do Pan. Uma arena permanente para a esgrima e um Parque Radical serão construídos.

Não há, no entanto, uma previsão para a entrega das obras. O governo estadual, que tocava o projeto, está transferindo a responsabilidade para a prefeitura, por entender ser esse um legado para a cidade. O processo está em andamento, mas as informações oficiais são de que tudo está dentro do cronograma.

"A principal preocupação é sobre quando as pessoas começarão a fazer alguma coisa. São três anos desde que o Rio foi escolhido como sede, e, só em fevereiro, nós estivemos lá e havia alguma melhora"
Alexander Popov, bicampeão olímpico dos 50m e 100m livre e membro da comissão de coordenação do COI.

Fonte: Correio Braziliense - 05/08/2013

 


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