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Brasil pode ter de elevar mais os juros, avalia FMI

Autor(es): Altamiro Silva Júnior

 

 Documento do último encontro do G-20 aponta a dificuldade do País em conter a alta de preços que vem estourando a meta do BC

O Brasil ainda pode ter de aumentar mais os juros para lidar com a inflação elevada, avaliam os economistas do Fundo Monetário Internacional (FMI), O país continua enfrentando um desafio considerável para conter a alta de preços, que vem superando o topo da meta do Banco Central (BC), e requer novo aperto monetário.

A recomendação faz parte de um documento do FMI apresentado na última reunião ministerial do G-20, o grupo dos países mais ricos do mundo, em Moscou na semana passada.

O documento tem o título "Perspectivas globais e desafios de política" e destaca que a recuperação da atividade econômica global vem desapontando e o ritmo de cies cimento será menor que o esperado este ano, sobretudo por causa da zona do euro, que terá o segundo ano de recessão, e da expansão mais fraca dos mercados emergentes, com países como China, Índia e Brasil decepcionando em crescimento.

Sobre o Brasil, o documento ressalta que o crescimento econômico continua a desapontar; embora, pontue que "finalmente" o investimento produtivo dá sinais de expansão. O Fundo prevê expansão de 2,5% para a economia brasileira em 2013, inferior à estimativa de abril, quando se prenda crescimento de 3%.

Variação. Sobre a necessidade de aumentar ou reduzir os juros, os técnicos do FMI argumentam que necessidades de estímulos de política monetária variam de acordo com o país. Se em alguns, com baixa inflação, pode haver um relaxamento dessa política, para lidar com as maiores pressões de liquidez na economia mundial, em outros mercados, esse não é o caso. "Em economias onde a política monetária já está muito acomodatícia e a inflação acima da meta, algum aperto monetário pode ser necessário para baixar a inflação." Com a alta de preços superando a meta oficial do BC, o Brasil "requer aperto monetário adicional" destacam os técnicos do FMI.

O BC brasileiro vem aumentando os juros desde abril e a próxima reunião, que define o futuro da taxa básica de juros, será nos dias 27 e 28 de agosto.

Para os emergentes como um todo, a  avaliação do documento do FMI é que esses países precisam "navegar com cuidado em águas mais turbulentas". Os governos têm de estar preparados para um cenário mais desafiador e precisam ficar atentos a um ambiente de maior volatilidade nos mercados financeiros, sobretudo por conta da possibilidade de mudança da política monetária, dos EUA, que podem reverter fluxos de capital de volta para os títulos do Tesouro americano.

Nos países desenvolvidos, EUA e Japão devem ser destaques em recuperação, embora no caso da economia americana, o ritmo seja menor que o esperado, por conta dos impactos negativos dos cortes automáticos de gastos públicos.

Se o Brasil precisa subir os juros para conter a inflação, a recomendação é oposta para os países desenvolvidos. O Fundo volta a Mar que os governos desses países devem continuar mantendo as políticas monetárias acomodatícias, com juros próximos de zero e injeção de recursos no mercado financeiro, para estimular as economias.

Em uma mudança de tom em relação a documentos anteriores, o FMI enfatiza que o ritmo dos ajustes fiscais deve ser cuidadosamente calibrado para evitar comprometer a recuperação das economias.

Ajustes

8,5%
é a taxa de juros básica (Selic)

4,5%
é a meta do Banco Central brasileiro para a inflação

Fonte: O Estado de S. Paulo - 30/07/2013

 


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