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Notícias

Impacto bilionário no Rio

 Autor(es): JULIANA BRAGA » ÉTORE MEDEIROS

 

 Embratur estima que a Jornada Mundial da Juventude movimentará R$ 1,2 bilhão até o próximo fim de semana na capital fluminense

 Cada peregrino que participar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) deverá gastar, em média, R$ 96,74 por dia. O evento, que atrairá a atenção mundial para o Rio de Janeiro durante uma semana, poderá movimentar cerca de R$ 1,2 bilhão direta e indiretamente, valor maior do que o contabilizado em Madri, Espanha, na última edição, em 2011. As estimativas de gastos são do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). Os impactos diretos relacionados ao megaevento católico em setores como hotelaria, alimentação e transporte urbano devem somar R$ 658,9 milhões. Já para o cálculo do impacto indireto, que deve alcançar a cifra de R$ 586,4 milhões, são levados em conta os alimentos consumidos nos restaurantes — o que isso pode movimentar desde a agricultura — e gastos da hotelaria com itens como sabonetes, por exemplo.

Na avaliação do presidente da Embratur, Flávio Dino, o maior legado será o incremento na quantidade de turistas nacionais e internacionais. “A Jornada Mundial da Juventude se insere na sequência de grandes eventos que, na nossa visão, consolidará o Brasil no setor de turismo”, sustenta. Segundo ele, hoje o país já é o sétimo no turismo de eventos desse porte. No médio e longo prazo, o presidente da Embratur acredita que o sucesso da JMJ e da Copa do Mundo, por exemplo, vão diversificar e diminuir os impactos da sazonalidade nessa área. “Pode ajudar cidades como Brasília, por exemplo, que não podem crescer no turismo de sol e praia, que hoje representa 65% do mercado”, explica. Dino detalha que esse incremento pode ser importante no futuro, entre os meses de março e maio, quando chove no país e o setor tem dificuldades. “Esses são os piores meses para o lazer no Brasil. O incremento ajuda a mover a hotelaria o ano todo”, conta.


Oferta


A expectativa é de que 1,7 milhão de pessoas  cheguem ao Rio de Janeiro. A Embratur estima que os inscritos no evento permaneçam na cidade por uma média de sete dias, enquanto os não inscritos devem permanecer apenas dois. O último balanço da Associação de Hotéis do Rio (ABIH-RJ) aponta uma ocupação média de 62% dos leitos da rede hoteleira durante a JMJ, abaixo do esperado pelo setor. “A maior parte dos participantes da Jornada optou por hospedagens econômicas e alternativas, e não a hotelaria padrão de três a cinco estrelas localizada no corredor turístico da cidade”, esclarece o presidente da ABIH-RJ, Alfredo Lopes.

“É sabido que o valor da hospedagem corresponde a 20% do preço final dos pacotes. É natural um incremento nas tarifas em períodos de grandes eventos, mas a sobretaxa das agências chegam a encarecer o valor final das diárias em 30%”, critica Lopes. “Nosso produto é extremamente perecível, e sua comercialização, assim como a estruturação das tarifas, segue as leis de oferta e procura do mercado. Já que a ocupação está aquém das expectativas, prepararemos promoções para atrair o público. Não podemos ficar com os hotéis vazios”, completa o presidente da ABIH-RJ.

Para a capital carioca, o legado da JMJ será de apenas oito novos postos de informações turísticas. A Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur) informou que nenhum grande investimento em infraestrutura foi feito especificamente para a JMJ, pois, embora o evento ocorra na capital carioca, não é organizado pela prefeitura, que assume somente o papel de oferecer apoio aos peregrinos e turistas. “A experiência adquirida em mais um grande evento será de grande importância na preparação de uma estratégia bem-sucedida de atendimento ao turista durante a Copa de 2014 e as Olimpíadas”, disse, por meio de nota, o secretário municipal de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello.

Saiba mais
Confira onde foram realizadas as edições anteriores da Jornada Mundial da Juventude


1986
» Roma, na Itália, em âmbito diocesano, com o lema “Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês”.

1987
» Buenos Aires, na Argentina, o primeiro encontro fora de Roma, com o lema “Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele”.

1989
» Santiago de Compostela, na Espanha, sob o lema “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”.

1991
» Czestochowa, na Polônia, terra natal do papa João Paulo II, com o lema “Vocês receberam o Espírito que os adota como filhos”.

1993
» Denver, nos Estados Unidos, sob o lema “Eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente.”

1995
» Manila, nas Filipinas, com o lema “Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio”. É considerada a maior jornada realizada até hoje, em número de participantes, cerca de 4 milhões.

1997
» Paris, na França, com o lema “Mestre, onde moras? Vinde e vereis”.

2000
» Roma, na Itália, no ano do Jubileu da Juventude, com o lema “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós”.

2002
» Toronto, no Canadá, com o lema “Vós sois o sal da terra... Vós sois a luz do mundo”, a última jornada com a presença do papa João Paulo II.

2005
» Colônia, Alemanha, primeira conduzida pelo papa Bento XVI, realizada em sua terra natal. O lema do encontro foi “Viemos adorá-lo”.

2008
» Sydney, na Austrália, sob o lema “Recebereis a força do Espírito Santo, que virá sobre vós, e sereis minhas testemunhas”.

2011
» Madri, na Espanha, sob o lema “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”.

Fonte: Correio Braziliense - 22/07/2013

 

 


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