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Visão do Correio :: Cabides de emprego nas prefeituras

  Os 5,5 mil municípios do país são responsáveis pela criação, na administração direta, de 64 mil cargos comissionados, de livre nomeação, preenchidos sem concurso público entre 2008 e 2012. A administração direta engloba secretarias, departamentos e outros órgãos, ficando de fora dessa conta pessoas jurídicas na forma de autarquias, fundações, empresas e associações públicas e sociedades de economia mista. Os números são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base na Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic) de 2012.

Há 10 dias, centenas de prefeitos estiveram em Brasília a fim de pressionar o governo federal para a liberação de recursos para suas cidades. Conseguiram de Dilma Rousseff R$ 3 bilhões, mas nenhum reajuste para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Alguns, mais afoitos, vaiaram a presidente, pois achavam que sairiam de lá com aval para gastar, em muitos casos, mais do que arrecadam. E a prova está no levantamento do IBGE: o percentual de cargos em comissão na administração direta dos municípios em relação ao total de servidores é de 12,4%. Nos municípios com população de até 5 mil habitantes, a fatia cai para 11,7%, e nos de 500 mil habitantes ou mais o percentual é de 4,6%.

Vê-se, portanto, que, quanto menor a prefeitura, maior o peso do funcionalismo comissionado. Por sua vez, os prefeitos das grandes cidades preferem contratar obras e proporcionar a geração de empregos. No meio dos que estiveram recentemente na capital federal reclamando dos cofres vazios, os primeiros primam pela contratação de pessoas sem concurso público, deixando, quando passam o poder, a batata quente nas mãos do sucessor. Paralelamente, queixam-se de que cabe às prefeituras a maior parte do fardo em serviços como saúde, educação e transporte. Afirmam que as desonerações fiscais concedidas pelo governo federal drenam recursos do FPM, do qual vem a maior parte das receitas.

O empreguismo desenfreado nos municípios pequenos prejudica as reivindicações dos prefeitos por mais recursos. A manutenção de um quadro inchado de cargos de confiança atinge o movimento na medula. Cabides de emprego não são privilégio dos municípios. Estão em todas as instâncias da administração pública, dificultando sobremaneira o desenvolvimento do país. De onde sai dinheiro para tanta benesse? Certamente que uma das fontes é a alta carga tributária vigente, atualmente em torno dos 37% do Produto Interno Bruto (PIB). Urge que a maioria dos prefeitos e vereadores se empenhem para enxugar a máquina pública.

Fonte: Correio Braziliense - 22/07/2013


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