Depois do anúncio de paralisação dos metalúrgicos, é a vez de os portuários cruzarem os braços. Marcada para 10 e 11 de julho, a greve da categoria engrossará as mobilizações do dia 11, que envolvem oito centrais sindicais. Eles querem convencer a presidente Dilma Rousseff a retirar da gaveta pauta que inclui o fim do fator previdenciário, jornada de 40 horas semanais e política salarial para aposentados. Em São Paulo, ônibus e metrôs também devem parar de circular por algumas horas.
A decisão pela paralisação aconteceu durante reunião entre as entidades representativas da categoria e a Força Sindical. Segundo a central, além do apoio ao Dia Nacional de Lutas, os portuários exigem o cumprimento da Convenção 137 da Organização Internacional do Trabalho, que garante que os trabalhadores registrados tenham prioridade na contratação. Hoje, os novos terminais não possuem essa obrigação.
Outro movimento, dos caminhoneiros, que bloqueou durante toda a segunda-feira o acesso ao Porto de Santos, foi derrotado por uma liminar conseguida pelo governo na Justiça. Os manifestantes foram retirados ontem das vias pela tropa de choque. A intenção inicial era de que o bloqueio durasse até quinta-feira.
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