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BC sinaliza corte de juro em fevereiro

O Banco Central (BC) pode reduzir a taxa básica de juros (Selic) em 0,25 ponto percentual – de 7% para 6,75% ao ano – na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) a ser realizada em 7 de fevereiro do próximo ano.

Essa é a interpretação da leitura da Ata do Copom divulgada ontem. “Para a próxima reunião, caso o cenário básico evolua conforme esperado, e em razão do estágio do ciclo de flexibilização, o comitê vê, neste momento, como adequada uma nova redução moderada na magnitude de flexibilização monetária”, relata o documento.

Por outro lado, o mesmo comitê ponderou que essa visão para a próxima reunião “é mais suscetível a mudanças na evolução do cenário e seus riscos que nas reuniões anteriores”, diz o texto.

Na avaliação do economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), Marcel Balassiano, a inflação já recuou bastante, e provavelmente vai ficar abaixo do limite inferior de tolerância (3%) este ano e abaixo da meta, novamente, em 2018, algo em torno de 4%. “Ambiente externo benigno, o retorno das expectativas de inflação ancoradas, a deflação de alimentos e a recessão contribuíram para essa redução da inflação”, diz.

Em seus apontamentos, em evento da Febraban, realizado ontem, em São Paulo, o presidente do BC, Ilan Goldjan, disse que as projeções do Copom se situam em torno de 2,9% para 2017, 4,2% para 2018 e 4,2% para 2019. “A inflação projetada para os próximos anos está sob controle”, disse.

Para o professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Istvan Kasznar, o principal impacto da redução da Selic será no pagamento de juros da dívida pública. “Uma queda de 0,5 ponto percentual – 0,25 em fevereiro e 0,25 em março – pode representar uma economia de R$ 9,3 bilhões em juros da dívida pública. Isso é muito bom e não é desprezível numa conjuntura de déficits primários no patamar de R$ 159 bilhões por ano”, menciona.

Mas Kasznar ainda critica a falta de competição no sistema financeiro nacional. “Os juros cobrados pelos bancos de pessoas físicas e de empresas continuam altos. É necessária uma reforma financeira que estimule a competição e a redução dessas taxas”, sugere.

Mesmo com a redução da Selic para 6,5% ao ano até março, o professor ainda não está confiante na recuperação da economia para 2018. “O investimento público caiu muito e, por isso, não teremos um crescimento forte”, argumenta.

O economista-chefe da Modalmais, Alvaro Bandeira, avaliou que a ata do Copom foi muito prudente e condicionou uma nova queda dos juros a outros riscos. “Se a reforma da previdência for aprovada – e até fevereiro, teremos uma visão mais clara sobre isso – os juros vão baixar. Se não houver continuidade do ajuste fiscal, a inflação volta, e os juros terão que subir com maior intensidade”, disse o economista.

Na opinião do analista da Mongeral Aegon Investimentos, Renan Reimermendt, o BC foi muito claro na ata sobre a redução moderada da flexibilização monetária. “A Selic cai para 6,75% ao ano e para nesse patamar. Essa intenção de baixar os juros tem riscos, e o principal risco é da reforma da previdência”, diz. Pelo consenso de mercado (Focus), a Selic estará em 7% ao ano no final de 2018, e em 8% em 2019.

Selic em 6,5%

Em nota, o Itaú considerou que, por ora, o cenário é de um corte de 0,25 ponto percentual em fevereiro. “Após a leitura da ata, mantemos nossa visão de que o Copom reduzirá a taxa Selic para 6,50% em março de 2018, encerrando com este movimento o ciclo de flexibilização atual”, relatou o Itaú.

 

Fonte DCI – 13/12/2017


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