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Barroso assume vaga no STF

 

 

Diante de 1,5 mil convidados, Luís Roberto Barroso, de 55 anos, tomou posse ontem no cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Depois de uma rápida cerimônia, no começo da tarde, ele disse a jornalistas que as instituições precisam ouvir "a voz das ruas" e que é hora de o Brasil "virar a página" em relação ao mensalão. Segundo ele, o país, agora, tem questões mais importantes para resolver. "Temos uma agenda social, uma agenda política. Precisamos olhar para frente e avançar", comentou.

Nomeado pela presidente Dilma Rousseff, Barroso passa a ocupar a cadeira deixada pelo ministro Carlos Ayres Britto, aposentado compulsoriamente em novembro do ano passado, quando completou 70 anos. A demora de Dilma para escolher Barroso levou a Suprema Corte a ficar mais de sete meses sem sua composição completa, de 11 ministros.

Seguindo o protocolo de posses de ministros, a sessão solene não teve discursos. Durou menos de 20 minutos, desde a execução do Hino Nacional, interpretado pela cantora brasiliense Ellen Oléria, até o breve elogio que o presidente do STF, Joaquim Barbosa, fez ao novo colega: "Tenho certeza de que Vossa Excelência terá nesta Corte um excepcional desempenho".

O novo integrante do Supremo entrou no plenário acompanhado pelos ministros Celso de Mello, decano da Corte, e Teori Zavascki, até então o magistrado com menos tempo de Casa. O magistrado recém-empossado escolheu Roberto Barroso como "nome de guerra". Antes de chegar ao plenário, fez uma breve declaração: "Estou feliz e concentrado no meu trabalho novo. Espero ser capaz de desempenhá-lo bem".

Barroso recebeu cumprimentos apenas das autoridades presentes, entre elas os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

À noite, os convidados foram recebidos em um coquetel, orçado em R$ 75 mil, em uma casa de festas no Setor de Clubes Sul. A recepção foi oferecida por três entidades: Associação dos Procuradores do Novo Estado de Rio de Janeiro, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB).

Em uma rápida entrevista concedida depois da posse, Barroso celebrou o fato de ter chegado ao Supremo em meio às manifestações que tomam as ruas do país. "É um bom símbolo para minha posse a juventude e o povo na rua pacificamente pedindo para o país melhorar. As instituições têm o dever de levar em conta a voz das ruas e procurar atender as demandas sociais. Acho que há demanda social por reforma política, pelo fim da corrupção e, portanto, as instituições têm que estar atentas a isso e ser capaz de dar respostas adequadas à população", comentou Barroso.

Nascido em Vassouras (RJ), casado e pai de dois filhos, o especialista em direito constitucional Luís Roberto Barroso é o quarto ministro indicado pela presidente Dilma Rousseff para o STF. No currículo de advogado, carrega importantes vitórias no Supremo em causas como a defesa da união homoafetiva, pesquisas com células-tronco e cotas raciais. Em outra atuação marcante, conseguiu que o ativista político Cesare Battisti não fosse extraditado para a Itália, onde foi condenado por assassinato. Barroso é graduado em direito pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), onde leciona direito constitucional, e professor convidado da Universidade de Brasília. (DA)

"As instituições têm o dever de levar em conta a voz das ruas e procurar atender as demandas sociais"
Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal

Fonte: Correio Braziliense - 27/06/2013

 


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