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Consumo dá impulso a recuperação do PIB no segundo trimestre

O consumo voltou a crescer após mais de dois anos de retração, levando o PIB (Produto Interno Bruto) a uma alta de 0,2% no segundo trimestre deste ano. O resultado reforça sinais de que a economia brasileira começa a se recuperar da recessão, puxada pelos gastos das famílias.

A queda da inflação e das taxas de juros, além da interrupção das demissões, ajudaram a criar um ambiente positivo, apesar do desemprego continuar em nível elevado.

O efeito prático é o aumento da renda de consumidores, amplificado pelos R$ 44 bilhões liberados de contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Segundo os dados divulgados nesta sexta (1) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o consumo aumentou 1,4% no segundo trimestre, em relação aos primeiros três meses do ano. Foi o primeiro sinal positivo desde o fim de 2014, o ano em que a recessão começou.

Segundo o Bradesco, o dinheiro do FGTS foi responsável por dois terços da alta do consumo. O benefício teve caráter temporário, mas outros fatores poderão puxar o consumo nos próximos meses.

Para José Marcio Camargo, sócio da Opus Investimentos, as famílias se beneficiarão de condições melhores no crédito e no mercado de trabalho.

"O desemprego começou a cair antes do previsto. Isso deverá melhorar ainda mais a confiança e gerará mais consumo", afirma o economista.

O bom resultado das vendas de automóveis em julho e agosto indicou que o dinamismo do consumo continua.

Marcelo Caparoz, analista da RC Consultores, credita esse efeito ainda aos saques do FGTS e aponta riscos como a precariedade das novas vagas de emprego criadas nos últimos meses. Assim, as compras que dependem de crédito poderão arrefecer, diz ele.

No longo prazo, um fator de preocupação são os investimentos, em contração desde 2013. A taxa de investimento da economia está em 15,5%, a mais baixa desde 1996, início da atual série do IBGE. O risco é o consumo ser limitado à frente, reduzindo o potencial de crescimento da economia.

Há muita ociosidade nas fábricas e os investimentos em obras seguem deprimidos, por causa dos efeitos da Operação Lava Jato e do corte de investimentos públicos.

As concessões e privatizações prometidas pelo governo têm potencial para reanimar o setor privado, mas ainda sobram incertezas na política, que se estenderão em 2018.

Mesmo assim, as expectativas de que o PIB fique perto de zero neste ano ficaram para trás, e os economistas começaram a rever suas previsões. Para Sérgio Vale, da MB Consultores, a economia pode crescer 0,7% neste ano e estará rodando a um ritmo de 3% às vésperas da eleição.

Zeina Latif, da XP Investimentos, acha que neste cenário candidatos com uma agenda de reformas econômicas terão boas chances. "Candidatos populistas não serão competitivos depois das consequências geradas pela negação dos problemas econômicos da eleição de 2014", diz. 

Fonte: Folha São Paulo 04.09.2017


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