DIRETORIA – GESTÃO 2023-2025

clique aqui para acessar

 

DIRETORIA – GESTÃO 2022-2026

clique aqui para acessar

 
 
 
 
 

Notícias

Analistas projetam alta de 0,38% no IPCA de maio

Autor(es): Por Arícia Martins | De São Paulo

 

 

Após cinco meses seguidos de queda no atacado, os alimentos finalmente vão mostrar recuo mais pronunciado no varejo, segundo economistas. A média de 15 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data aponta para alta de 0,38% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em maio, ante 0,55% em abril, perda de fôlego influenciada por melhor comportamento da parte in natura e pela transmissão da deflação de commodities a produtos derivados. As projeções para o indicador, a ser divulgado hoje pelo IBGE, vão de 0,35% a 0,41%.

Se confirmadas as expectativas, a inflação acumulada em 12 meses seguirá colada no teto da meta perseguida pelo Banco Central, em 6,5%. Analistas afirmam que a tendência para o IPCA anualizado é de aumento, o que, aliado ao tom mais preocupado do Banco Central a respeito do avanço de preços, pode indicar um ciclo de aperto monetário um pouco maior que o previsto. De acordo com o consenso de mercado, a taxa Selic encerrará 2013 em 8,5%.

Fabio Romão, da LCA Consultores, calcula que o grupo alimentação e bebidas vai ceder de 0,96% para 0,29% e será o principal vetor de desaceleração do IPCA para 0,37%. Segundo Romão, a reversão mais forte dos alimentos in natura explica boa parte desse movimento, mas também há os efeitos da descompressão do milho e da soja nos preços de carnes, aves e ovos, ainda que de modo "defasado e irregular".

As coletas diárias de preços, diz André Muller, da Quest Investimentos, mostram resistência dos alimentos no começo de junho, o que traz riscos para perspectivas mais benignas para os próximos meses. Mesmo em maio - quando os in natura devem tirar 0,1 ponto percentual do IPCA, segundo seus cálculos - Muller afirma que esses produtos não cederam conforme o esperado, o que o levou a revisar sua estimativa para o indicador de 0,30% para 0,39%. "O cenário inflacionário está mais desfavorável do que esperávamos há dois meses."

Priscila Godoy, da Rosenberg & Associados, avalia que questões como o encarecimento dos fretes e a demanda aquecida ainda diminuem a transmissão das cotações mais baixas de matérias-primas para o consumidor. "A demanda precisa ser domada. Ela está em um ponto tão forte que não é preciso repassar quedas de preços e há espaço de sobra para repassar altas". Para Priscila, a desaceleração do IPCA de maio, para o qual projeta aumento de 0,38%, foi puxada muito mais pelos produtos in natura do que pelo reflexo das cotações menores de grãos.

Fonte: Valor Econômico - 07/06/2013


•  Voltar as Notícias
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Federação dos Contabilistas nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia
Av. Presidente Vargas, 583 - Sala 220
CEP: 20071-003 - Centro - Rio de Janeiro / RJ
Fone: (21) 2220-4358 - E-mail: fedcont@fedcont.org.br
Funcionamento: Seg à Sex de 09h às 17h
Filiado a