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Construção e serviços sentem desaceleração da economia

Ao contrário do que ocorreu no ano passado, não é a apenas o emprego industrial que está sentindo os efeitos do baixo nível de atividade econômica. "É uma desaceleração mais disseminada, que está afetando o emprego em setores como o comércio, serviços e a construção civil. É uma composição diferente do que vimos no ano passado", afirma Rafael Bacciotti, da Tendências Consultoria.

O principal exemplo é a construção civil. Entre janeiro e abril do ano passado, a massa salarial saltou 17,5%. O "boom" de crescimento do segmento, no entanto, ficou para trás. A confiança dos empresários, de acordo com dados da Fundação Getulio Vargas (FGV), atingiu o pico recente de 129,9 pontos em março do ano passado, mas vem caindo desde então e ficou em 120,8 pontos em maio, sempre de acordo com as médias móveis trimestrais. No primeiro trimestre deste ano, o PIB da construção civil caiu 0,1%, após retração de 0,6% no trimestre anterior.

Para Bacciotti, o mercado de trabalho está apenas refletindo o nível de atividade no setor. A ocupação recuou 2,7% nos quatro primeiros meses de 2013, enquanto a renda real cresceu 3,2% no período. A massa salarial real teve modesta alta de apenas 0,5%.

Para Rodrigo de Moura, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, o ritmo bem mais fraco da atividade na construção civil também afeta outros setores, como serviços, por exemplo. Neste segmento, que inclui transporte e outros serviços pessoais, a massa salarial cresceu 2,7% no primeiro quadrimestre deste ano, ante alta de 7,8% no ano passado. Moura lembra ainda que esse é um segmento que depende da renda das famílias, que tendem a consumir mais serviços quando há "sobras" no orçamento". Com a alta inflação de alimentos no início deste ano, o poder de compra ficou menor e a renda no setor recuou 0,9%, sempre em relação ao primeiro quadrimestre de 2012.

Com crescimento menor dos salários reais e comprometimento de renda, o comércio também sentiu o baque de um consumidor menos propenso a gastar. No primeiro trimestre, houve queda de 0,2% das vendas no varejo em relação aos últimos três meses de 2012, com ajuste sazonal. No setor, a massa salarial, que cresceu 6,5% nos primeiros quatro meses do ano passado, avançou 5,2% em igual período de 2013.

Já a massa salarial dos prestadores de serviços domésticos recuou 1,7% nos quatro primeiros meses deste ano, ante avanço de 4,3% em 2012. Para os economistas, no entanto, neste segmento é mais importante a migração da mão de obra para outros setores, mais bem remunerados, do que o ritmo de atividade. "Os serviços domésticos estão ficando mais caros e parte da mão de obra está sendo absorvida por outras categorias, como serviços e comércio", afirma Moura, da FGV. O nível de ocupação neste setor recuou 6,8%, enquanto o rendimento real teve a maior alta entre os setores pesquisados, de 5,5%.

Para Ana Maria Belavenuto, economista e técnica do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), esse movimento também já pode ser reflexo de alguma antecipação por parte dos empregadores em função da proposta de regulamentação dos direitos trabalhistas da categoria, conhecida como PEC das Domésticas.

 Fonte: Valor Econômico - 06/06/2013


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