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Temer diz que, sem reforma da Previdência, Brasil está em ‘fora do planeta’

 

BRASÍLIA - No jantar que ofereceu para senadores da base aliada para convencê-los a votar a favor da PEC do teto de gastos, o presidente Michel Temer reconheceu que será difícil aprovar a reforma da Previdência, mas reafirmou a importância das mudanças, porque, segundo ele, o Brasil, por não ter regras mais restritivas, está “fora do planeta”.

Durante seu discurso aos parlamentares, Temer afirmou que não é possível sair da recessão com medidas “doces”. Ele disse que o teto de gastos é o primeiro passo, a reforma da Previdência, o segundo, e a reforma trabalhista, o passo seguinte. O governo prometeu enviar ao Congresso um texto sobre a reforma previdenciária até o fim deste ano.

— O seguinte é a Previdência. Vai ser difícil? Vai, mas creio que já há uma consciência nacional, as pesquisas revelam que ela é indispensável. Não há como fugir dela, até porque estamos fora do planeta, porque os outros países têm regras de natureza previdenciária diversas das nossas e já admitidas. Sequencialmente, é claro, precisamos ir para uma reformulação de natureza trabalhista — afirmou o presidente.

Segundo a assessoria da Presidência, 82 pessoas participaram do jantar entre senadores, líderes no Senado e na Câmara e ministros. Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Renan Calheiros, estavam presentes no Palácio da Alvorada. A senadora Kátia Abreu foi convidada, mas não compareceu.

— Vivemos uma recessão profunda, uma recessão extremamente preocupante. O primeiro passo é tirar o país da recessão para depois começar o crescimento e depois o emprego. Não vamos ter ilusão que se combate a recessão com medidas doces. Você precisa muitas vezes de medidas amargas, e essas medidas visam ao futuro e não ao presente — pontuou Temer.

Com relação à reforma trabalhista, Temer disse que o Supremo já começou a agir nesse sentido, quando decidiu em alguns casos o que foi acordado entre trabalhadores e empregadores vale sobre o legislado. Ao mencionar o tema, o presidente se referiu elogiosamente à ex-presidente Dilma Rousseff, mas não citou seu nome, algo que opta por fazer quase sempre que tem que fazer uma menção à petista.

— É interessante quando falam do acordado sobre o legislado, a senhora ex-presidente no passado editou uma MP (Medida Provisória) que permitia que em convenção coletiva se reduzisse 30% dos salários. É uma coisa de uma naturalidade extraordinária. O que é preciso é consolidar essas regras para gerar lá na frente o crescimento, como aqui foi mencionado, há outras reformas que deverão vir para nós sairmos da recessão — afirmou.

 

Fonte: Extra Oline  - 17/11/2016


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