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Papéis desprezados pelo Ibovespa chamam a atenção de investidores

Pequenas gestoras independentes buscam papéis subavaliados, esquecidos pelo principal índice da bolsa, para abocanhar mercado de R$ 215 bilhões

Um mercado que movimenta R$ 215 bilhões como o de fundos de ações é cobiçado por qualquer administrador de recursos. Mas atrair investidor em um setor dominado por grandes e tradicionais bancos não é tarefa nada fácil. Por isso, gestores independentes tentam fugir do lugar comum que se tornou o Índice Bovespa, o principal da bolsa de valores, para apostar em papéis pouco expressivos, desprezados pelos principais índices da bolsa, mas que dão retornos admiráveis. O desafio é convencer os investidores que vale correr o risco não só de trocar de gestora como ainda de apostar em papéis pouco conhecidos.

Ibovespa Bovespa

O foco desses gestores independentes tem sido a de encontrar ações de valor, ou seja, subavaliadas. A Edge Investimentos segue essa estratégia, mas também se preocupa na preservação do capital. “Avaliamos alguns pontos cruciais quando optamos em investir em uma companhia: risco da empresa e do ambiente em que está inserida; riscos regulatórios; riscos do balanço, principalmente se estão muito alavancadas; e risco do valuation, ou seja, se o valor do papel está caro em relação aos múltiplos da companhia”, explica Bernardo Dantas, sócio da Edge. “Diante deste cenário, optamos em não investir em companhias estatais. Principalmente pelo risco de ingerência política”, completa.

Além disso, a gestora diversifica o portfólio de modo que ele seja composto por um total de 10 a 15 ações. E a estratégia se mostrou acertada: de janeiro de 2009 até hoje, a rentabilidade do fundo soma 190%, contra um ganho de 47% do Ibovespa. “Precisamos mostrar resultado para atrair novos clientes, desde que tenham aderência à nossa filosofia de investimentos”, diz o executivo.

Tanto é que a meta da Edge Investimentos é chegar ao final do ano com R$ 100 milhões em patrimônio. Atualmente, o patrimônio da gestora é de R$ 64 milhões. “Em momento de estresse de mercado, como o que estamos vivendo, visamos proteger o patrimônio do cliente. Já em momentos de aquecimento do mercado, a tendência é que fiquemos um pouco para trás. Isso mostra que, em um horizonte de longo prazo, a forma com que fazemos a gestão de recursos faz toda a diferença.”

A FLC Capital, que nasceu como clube de investimento e tem R$ 15 milhões em ativos sob gestão, também procura fugir de papéis que compõem o Ibovespa. A estratégia da gestora de recursos é aplicar em ações de empresas cujos negócios são promissores, tanto em momentos de alta, quanto de baixa. Entre as empresas que compõem o portfólio da gestora estão Minerva, Log-In, Fertilizantes Heringer, Direcional Engenharia, entre outras. “Fazemos uma avaliação minuciosa das companhias, antes de incluí-las em nossa carteira”, diz Fernando Araujo, gestor da FLC Capital.

Para ele, à medida que o mercado financeiro se desenvolver, a tendência é que pequenas gestoras independentes abocanhem uma parte dos recursos dos investidores que estão nas mãos de grandes bancos, assim como aconteceu em mercados desenvolvidos. “Investidores sofisticados vão migrar seus recursos para casas independentes em busca da especialização. E as gestoras terão que apresentar alguma vantagem competitiva para se manterem no mercado”, diz Araújo. “No exterior vemos infinitas possibilidades de estratégias de investimento, como quantitativas e macroeconômicas. E o Brasil deve caminhar na mesma direção”, pondera Araújo.

A Legan Asset Management, que tem R$ 430 milhões em ativos sob gestão, ainda não constituiu um fundo de investimento em ações. Mas espera poder oferecê-lo aos clientes em breve.“Apesar de ainda discutirmos internamente o lançamento de novos produtos, achamos que pode ser um bom momento oferecermos aos clientes produtos mais agressivos. Em algum momento a BM&FBovespa vai reagir e esse dia não está distante”, diz Fausto Gouveia, sócio da gestora, que também lembra que estão nos planos um fundo DI e um fundo imobiliário.

Fonte : Brasil Econômico- Vanessa Correia - 28/05/2013


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