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Alta do IPCA é a menor para outubro em 16 anos e vai abaixo de 8% em 12 meses


RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - A inflação oficial do Brasil voltou a acelerar em outubro sob o peso dos preços de Transportes, mas ainda assim registrou o menor nível para o mês em 16 anos, indo abaixo de 8 por cento em 12 meses, pintando um cenário positivo para a continuidade do afrouxamento monetário pelo Banco Central.
Em outubro o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou alta de 0,26 por cento, depois de ter atingido no mês anterior o menor nível em pouco mais de dois anos, de 0,08 por cento, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Esse é o patamar mais baixo para outubro desde 2000 (0,14 por cento), e também o segundo menor nível do ano, atrás apenas de setembro.

Em 12 meses, a inflação acumulada até outubro desacelerou para 7,87 por cento, contra 8,48 por cento no mês anterior.

O dado permanece bem acima do teto da meta --de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de 2 pontos percentuais-- porém se aproxima cada vez mais da expectativa dos economistas em pesquisa Focus do BC de alta do IPCA de 6,88 por cento para este ano.

Também representa a primeira vez que o índice acumulado fica abaixo da marca de 8 por cento desde fevereiro de 2015 (7,7 por cento), e é o menor nível desde então.

Os resultados ficaram praticamente em linha com as expectativas de analistas consultados em pesquisa da Reuters, de alta de 0,28 por cento no mês e de 7,9 por cento em 12 meses.

 

ÁLCOOL

 

O principal fator para o resultado foi a alta de 0,75 por cento do grupo Transportes, após queda de 0,10 por cento em setembro, devido ao aumento de 6,09 por cento no preço do etanol.

Entretanto, na noite passada, a Petrobras anunciou redução de 3,1 por cento no preço da gasolina nas refinarias e de 10,4 por cento do diesel, o que deve influenciar a inflação à frente.

Por outro lado, o preço de Alimentação e Bebidas caiu 0,05 por cento em outubro, com destaque para o recuo de 10,68 por cento do leite longa vida, sendo o principal impacto de queda. Já os preços de Artigos de Residência apresentaram queda de 0,13 por cento em outubro.

O IBGE mostrou ainda que a inflação de serviços mostrou maior pressão em outubro, atingindo 0,47 por cento sobre 0,33 por cento no mês anterior. Mas em 12 meses a taxa acumulada desacelerou para 6,88 por cento, sobre 7,04 por cento.

O cenário para o setor de serviços está sob o foco do Banco Central, como um dos fatores mais importantes na condução da política monetária. Depois de mais de um ano de Selic inalterada, o BC cortou a taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para 14 por cento, e especialistas consultados no Focus esperam redução de 0,50 ponto na última reunião do ano, em 29 e 30 de novembro.

Entretanto, os economistas que mais acertam as previsões no levantamento e o mercado futuro de juros veem redução de 0,25 ponto, com a Selic terminando o ano a 13,75 por cento.

 

Fonte Extra de 09/11/2016

 


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