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Juro alto faz procura por títulos de renda fixa crescer em corretoras

Com dificuldades para rentabilizar a retomada da Bolsa este ano, as corretoras se viram obrigadas a diversificar, oferecendo aquilo que os investidores mais procuram: produtos de renda fixa. Essa readaptação está provocando um rápido crescimento na quantidade de pequenos investidores que aplicam em papéis privados desse segmento, como os tradicionais CDBs e as desejadas letras de crédito com isenção de Imposto de Renda (IR), as LCAs e LCIs. O número de pessoas físicas que aplicaram em renda fixa privada por meio de corretoras foi de 30.847 em agosto de 2016, 127% mais do que os 13.564 de janeiro de 2015, segundo levantamento exclusivo da Cetip, depositária desses papéis no Brasil.

O crescimento é resultado do interesse dos investidores pela renda fixa nesse período, em que os juros atingiram o maior patamar em dez anos, e a Bolsa entregou seu terceiro resultado anual negativo. Agora, porém, analistas esperam que o Banco Central inicie um ciclo de redução da taxa básica de juros, atualmente em 14,25% ao ano. Segundo Carlos Ratto, diretor executivo de Títulos e Valores Mobiliários da Cetip, as corretoras estão conseguindo apresentar esses produtos às suas bases de clientes nativos do mercado acionário. A quantidade de corretoras com o selo de certificação voltada para renda fixa da Cetip cresceu de 36 para 65 no período.
— As cinco maiores corretoras, por exemplo, já entraram com os dois pés no mercado de renda fixa — afirmou Ratto. — Em paralelo, o investidor brasileiro, em geral, começou a se sofisticar, deixando de aplicar apenas em poupança e fundo DI. Muita gente que nunca investiu em nada, aliás, hoje tem aplicação em LCAs.

Segundo o levantamento da Cetip, o movimento de adesão à renda fixa começou justamente com o interesse dos aplicadores pelas letras de crédito isentas. Em janeiro de 2015, por exemplo, 8.300 CPFs compraram LCAs, contra menos de 2.600 pessoas adquirindo CBDs. Só que, com a crise, a disponibilidade das letras de crédito no mercado diminuiu com a falta de lastro para as emissões — é preciso haver crédito imobiliário e agrícola para justificar a emissão. Assim, os aplicadores migraram em peso para o CDB. Em julho, 19.972 investidores pessoa física compraram CDBs por meio de corretoras, contra cerca de 11 mil comprando LCAs e LCIs.

— O importante é que o cliente não abandonou a corretora por falta de letras de crédito — explicou Ratto. — As corretoras também têm focado na oferta de CDBs de bancos menores, com maior rentabilidade.

 

Fatia de 5% do mercado

 

Apesar do avanço das corretoras na renda fixa privada, elas detêm apenas 5% das pessoas físicas do mercado total, segundo a Cetip. O restante dos clientes está, sobretudo, nos bancos. Mas Ratto vê ainda espaço para crescer:

— Há cerca de cinco anos, esse número era perto de zero. O banco ainda tem um papel importante no segmento de pessoa física, mas as corretoras estão fazendo um trabalho de educação financeira com seus clientes.

 

Fonte Extra de 19/10/2016

 

 


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