Apesar disso, intenção de investimento permanece muito baixa, diz CNI.
Indicadores de julho foram divulgados nesta segunda-feira (22).
Os indicadores de evolução da atividade e do número de empregados na indústria da construção atingiram em julho 42,3 pontos e 39,7 pontos, respectivamente, informou nesta segunda-feira (22) a Confederação Nacional da Indústria (CNI), com base em pesquisa realizada entre 1º e 11 de agosto com 618 empresas dos setor.
Os índices de atividade e de número de empregados cresceram 1,1 e 1,6 ponto de junho para julho. Apesar disso, permanecem abaixo dos 50 pontos, o que indica queda do nível de atividade e do número de empregados em relação ao mês anterior. Quanto mais abaixo dos 50 pontos, mais intensa e disseminada é a queda.
"A indústria da construção permanece operando abaixo do usual. Contudo, os indicadores da Sondagem Indústria da Construção têm apresentado redução do ritmo de queda da atividade e do número de empregados desde janeiro", acrescentou a CNI.
Os índices de evolução da atividade e do número de empregados acumularam alta no ano de 9,0 e 6,7 pontos, respectivamente.
A chamada utilização da capacidade de operação, ou seja, nível de uso da capacidade operacional do setor, passou de 56% em junho para 57% em julho. A despeito do aumento, permanece oito pontos percentuais abaixo da média histórica para o mês.
Expectativas
A CNI informou ainda que os indicadores de expectativa também sugerem um cenário menos adverso para os próximos meses. "Todos apresentaram crescimento na passagem de julho para agosto, o que mostra menor pessimismo dos empresários", acrescentou.
Os índices de expectativa do nível de atividade e de novos empreendimentos e serviços subiram 1,5 ponto (para 46,1 pontos) e 3,4 pontos (para 44,34 pontos) de julho para agosto. Os índices de expectativa variam de zero a 100 pontos. Valores abaixo dos 50 pontos indicam expectativa de queda.
A baixa utilização da capacidade instalada e a fraca atividade da indústria da construção, porém, ainda desestimulam os empresários a investir. "Embora tenha aumentado de 25,3 pontos em julho para 26,8 pontos em agosto, a intenção de investimento permanece muito baixa", informou a entidade.
Fonte G1 de 23/08/2016