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Ata do Copom: economia deve se estabilizar no curto prazo



BRASÍLIA - Os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) concordaram na última reunião, que manteve a taxa básica de juros em 14,25% ao ano, que houve melhora perceptível do cenário macroeconômico e que indicadores recentes mostram perspectiva de estabilização da atividade econômica no curto prazo.

Essa perspectiva é corroborada pela melhora de alguns indicadores prospectivos da atividade econômica. Em relação à inflação, os membros do Comitê também concordaram que houve progressos. Entretanto, a desinflação em curso tem procedido em velocidade aquém da almejada. Há perspectiva de progresso nesta dimensão, corroborada pela queda de medidas das expectativas de inflação para 2017 e 2018.

Em resumo, o cenário básico do comitê contempla desinflação na economia brasileira nos próximos anos. Para 2016, as projeções sob as hipóteses dos cenários de referência e de mercado apontam para inflação em torno de 6,75%. Para 2017, a desinflação até a meta ocorre sob as hipóteses do cenário de referência. Entretanto, no cenário de mercado, a desinflação ocorre em velocidade aquém da perseguida pelo comitê.

O presidente do BC, Ilan Goldfajn, dá recado claro ao governo e ao Congresso: sem ajuste, o brasileiro sofrerá com mais inflação.

“O processo de implantação dos ajustes necessários na economia, inclusive de natureza fiscal, apresenta-se, ao mesmo tempo, como um risco e uma oportunidade para o processo desinflacionário em curso. Os riscos se apresentariam caso houvesse percepção de que os ajustes seriam abandonados, ou postergados significativamente. Nesse cenário, o processo desinflacionário tenderia a ser mais lento, aumentando os custos de levar a inflação para a meta. Por outro lado, os ajustes necessários na economia podem ser aprovados e implementados de forma mais célere, permitindo ganhos de confiança e queda das expectativas de inflação. Nesse caso, a redução de incertezas potencializaria os efeitos do ajuste monetário em curso”, diz o texto.

Na semana passada — no comunicado divulgado após a reunião do Copom —, o BC passou a falar claramente os motivos que levaram à decisão. Elencou riscos para a economia e responsabilidades do governo atual. Num texto muito maior e mais detalhado do que de costume, a diretoria do BC explicou que a inflação está acima do esperado no curto prazo por causa da alta de alimentos. Permanecem incertezas quanto à aprovação e implementação dos ajustes necessários. E ainda lembrou que houve um período prolongado com inflação alta e com expectativas acima da meta que reforça a inércia na remarcação de preços e retarda o processo de desinflação.

 

Fonte Extra de 26/07/2016


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