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Febraban vê bancos bem provisionados e constituindo colchão para perdas

 

SÃO PAULO - Os bancos no Brasil estão bem provisionados e já vem constituindo um colchão para possíveis perdas diante do cenário mais difícil do País, disse o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, quando questionado sobre a preocupação do mercado quanto à exposição dos bancos à operadora Oi, que entrou com pedido de recuperação judicial na segunda-feira, 20. "O sistema financeiro é sólido, altamente líquido e, principalmente, muito bem capitalizado. Não vou comentar um caso específico", afirmou ele, a jornalistas, durante o Ciab, promovido pela Febraban nesta terça-feira, 21.

De acordo com Portugal, os bancos fazem provisões de forma "dinâmica", considerando não só os riscos "existentes e materializados", mas também para possíveis riscos. "Atualmente, o nível de provisão do sistema (bancário) representa mais de 80% do valor de créditos. Há uma margem grande para a absorção de choques", avaliou Portugal.

Ele afirmou ainda que os bancos têm margens bastante amplas em termos de capital, liquidez e provisões, ao ser questionado se novos pedidos de recuperação judicial por parte de grandes empresas podem impactar o setor. Em relação às negociações de crédito em curso, na esteira da crise político e econômica que assola o País, Portugal afirmou que faz parte do processo de crédito e que estão ocorrendo de forma natural.

Sobre eventuais conversas sobre a necessidade de flexibilizações de indicadores como o índice de Basileia, que mede o quanto um banco pode emprestar sem comprometer o seu capital, e também no caso dos depósitos compulsórios, o presidente da Febraban afirmou que a maior regulação no Brasil é um ativo que diferencia o setor e que reduz custo de captação dos bancos.

No que tange ao aumento de provisões nos bancos ao longo dos próximos trimestres, ele destacou que o cenário deve melhorar com a desaceleração da queda do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Citou ainda a melhora da confiança por parte de empresários e consumidores.

"Devemos ter na segunda metade do ano estabilidade da economia com o fim da queda do produto e a retomada a partir do próximo ano que deve se refletir positivamente no setor bancário", concluiu Portugal.

Fonte DCI de 22/06/2016


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