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Notícias

Dólar cai para R$ 3,44 com cenários externo e político, Bolsa recua 0,58%

 

Com a forte alta do petróleo, o dólar perdeu terreno para a maioria das moedas globais nesta quarta-feira (11), e com o real não foi diferente. A moeda americana caiu para o patamar de R$ 3,44, mesmo após o Banco Central ter voltado a atuar no mercado de câmbio.

Contribuiu para a valorização do real o otimismo de investidores com a provável mudança de governo.

O Ibovespa abriu o pregão em alta, mas inverteu o sinal, pressionado pela queda da Bolsa de Nova York.

Investidores aguardam os desfecho da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário do Senado e as primeiras medidas do eventual governo de Michael Temer.

Porém, a menor percepção de risco e a melhora das perspectivas para o Brasil sob um novo governo levaram o CDS (credit default swap) a encerrar a sessão no menor nível em quase nove meses.

A possível ida do economista-chefe do Itaú, Ilan Goldfajn, para a presidência do BC ajudou a derrubar os juros futuros, principalmente nos contratos de longo prazo. Segundo analistas, sob o comando de Goldfajn, o BC deve promover o corte de juros em um ritmo mais rápido que o esperado.

DÓLAR

O dólar comercial fechou em baixa de 0,57%, a R$ 3,4470, e o dólar à vista encerrou em queda de 0,68%, a R$ 3,4623.

Com a moeda americana abaixo de R$ 3,50, o Banco Central voltou a atuar no mercado de câmbio após uma pausa de cinco sessões.

Em três leilões, foram aceitos 47.970 contratos de swap cambial reverso, somando cerca de US$ 2,4 bilhões, de um total de 60.000 contratos ofertados. O swap cambial reverso equivale à compra futura de dólares pela autoridade monetária.

A ação do BC não impediu a queda da moeda americana ante o real, apenas diminuiu o ritmo. Além do otimismo do mercado com a provável mudança de governo, o dólar recuou frente à maior parte das moedas globais.

JUROS

No mercado de juros futuros, o contrato de DI para janeiro de 2017 caiu de 13,635% para 13,600%.

O contrato de DI para janeiro de 2021 recuou de 12,420% para 12,260%. É o menor patamar desde 27 de fevereiro de 2015 (12,230%). Em 22 de maio do ano passado, a taxa também chegou a 12,260%.

Segundo analistas, além da perspectiva de desaceleração da inflação e de mudança de governo, a queda dos juros futuros foi influenciada pela possível ida do economista-chefe do Itaú, Ilan Goldfajn, para a presidência do BC em um governo Temer.

"Ilan é tido como alguém mais 'brando' com a política monetária e, portanto, o ciclo de corte de juros pode ser mais forte e longo do que se esperava", avalia a equipe de análise da Guide Investimentos, em relatório.

"Soma-se a isso, também, os números fracos do varejo - fortalecendo a tese de que os juros devem recuar, diante de uma economia que segue em deterioração e uma inflação em declínio", acrescenta a Guide..

O CDS, espécie de seguro contra calote e indicador da percepção de risco do país, cedeu 3,06%, para 326,907 pontos, no menor nível desde 20 de agosto do ano passado (320,233 pontos).

BOLSA

O principal índice da Bolsa paulista fechou em baixa de 0,58%, aos 52.764,46 pontos. O giro financeiro foi de R$ 9,7 bilhões.

O volume foi inflado pela OPA (oferta pública voluntária de compra das ações) da BR Properties, que movimentou quase R$ 2 bilhões.

A queda na Bolsa de Nova York também influenciou os negócios locais. Segundo analistas, alguns investidores aproveitaram para realizar lucros após a forte alta do Ibovespa na véspera.

As ações PN Petrobras ganharam 0,39%, a R$ 10,25 e as ON, +0,46%, a R$ 13,91. Os papéis PNA da Vale caíram 0,83%, a R$ 13,02, mas os ON subiram 0,44%, a R$ 15,94.

No setor financeiro, Itaú Unibanco PN caiu 0,61%; Bradesco PN, +0,97%; Santander unit, +0,05%; e BM&FBovespa ON, +0,57%.

Os papéis ON do Banco do Brasil perderam 4,52%. O banco público divulga na manhã desta quinta-feira (12) seu balanço do primeiro trimestre, e analistas esperam números fracos, com possível aumento da inadimplência e de provisões para devedores.

No setor de varejo, as ações PN do Pão de Açúcar recuaram 4,95%, após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre. A rede varejista teve prejuízo líquido atribuível a controladores de R$ 59 milhões, ante lucro de R$ 192 milhões no mesmo período de 2015.

EXTERIOR

No mercado internacional, o petróleo Brent, negociado em Londres, subia 4,13%, a US$ 47,40 o barril, e o WTI, comercializado em Nova York, avançava 3,16%, a US$ 46,07 o barril.

O inesperado declínio nos estoques americanos de petróleo, divulgado nesta quarta-feira, impulsionou a commodity.

Apesar do avanço do petróleo, os índices na Bolsa de Nova York caíram, pressionados principalmente por resultados corporativos ruins, como da Disney e da Macy's. O S&P 500 fechou em queda de 0,96%; o Dow Jones, -1,21%; e o Nasdaq, -1,02%.

Na Europa, também influenciadas por balanços corporativos, a maioria da Bolsas encerrou a sessão no terreno negativo: Londres, +0,09%; Paris, -0,50%; Frankfurt, -0,70%; Madri, -1,27%; e Milão, -1,32%.

Na Ásia, a Bolsa de Tóquio avançou 0,08%; na China, o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 0,45%

Fonte: Folha São Paulo 12.05.2016

Dólar cai para R$ 3,44 com cenários externo e político, Bolsa recua 0,58%

Com a forte alta do petróleo, o dólar perdeu terreno para a maioria das moedas globais nesta quarta-feira (11), e com o real não foi diferente. A moeda americana caiu para o patamar de R$ 3,44, mesmo após o Banco Central ter voltado a atuar no mercado de câmbio.

Contribuiu para a valorização do real o otimismo de investidores com a provável mudança de governo.

O Ibovespa abriu o pregão em alta, mas inverteu o sinal, pressionado pela queda da Bolsa de Nova York.

Investidores aguardam os desfecho da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário do Senado e as primeiras medidas do eventual governo de Michael Temer.

Porém, a menor percepção de risco e a melhora das perspectivas para o Brasil sob um novo governo levaram o CDS (credit default swap) a encerrar a sessão no menor nível em quase nove meses.

A possível ida do economista-chefe do Itaú, Ilan Goldfajn, para a presidência do BC ajudou a derrubar os juros futuros, principalmente nos contratos de longo prazo. Segundo analistas, sob o comando de Goldfajn, o BC deve promover o corte de juros em um ritmo mais rápido que o esperado.

DÓLAR

O dólar comercial fechou em baixa de 0,57%, a R$ 3,4470, e o dólar à vista encerrou em queda de 0,68%, a R$ 3,4623.

Com a moeda americana abaixo de R$ 3,50, o Banco Central voltou a atuar no mercado de câmbio após uma pausa de cinco sessões.

Em três leilões, foram aceitos 47.970 contratos de swap cambial reverso, somando cerca de US$ 2,4 bilhões, de um total de 60.000 contratos ofertados. O swap cambial reverso equivale à compra futura de dólares pela autoridade monetária.

A ação do BC não impediu a queda da moeda americana ante o real, apenas diminuiu o ritmo. Além do otimismo do mercado com a provável mudança de governo, o dólar recuou frente à maior parte das moedas globais.

JUROS

No mercado de juros futuros, o contrato de DI para janeiro de 2017 caiu de 13,635% para 13,600%.

O contrato de DI para janeiro de 2021 recuou de 12,420% para 12,260%. É o menor patamar desde 27 de fevereiro de 2015 (12,230%). Em 22 de maio do ano passado, a taxa também chegou a 12,260%.

Segundo analistas, além da perspectiva de desaceleração da inflação e de mudança de governo, a queda dos juros futuros foi influenciada pela possível ida do economista-chefe do Itaú, Ilan Goldfajn, para a presidência do BC em um governo Temer.

"Ilan é tido como alguém mais 'brando' com a política monetária e, portanto, o ciclo de corte de juros pode ser mais forte e longo do que se esperava", avalia a equipe de análise da Guide Investimentos, em relatório.

"Soma-se a isso, também, os números fracos do varejo - fortalecendo a tese de que os juros devem recuar, diante de uma economia que segue em deterioração e uma inflação em declínio", acrescenta a Guide..

O CDS, espécie de seguro contra calote e indicador da percepção de risco do país, cedeu 3,06%, para 326,907 pontos, no menor nível desde 20 de agosto do ano passado (320,233 pontos).

BOLSA

O principal índice da Bolsa paulista fechou em baixa de 0,58%, aos 52.764,46 pontos. O giro financeiro foi de R$ 9,7 bilhões.

O volume foi inflado pela OPA (oferta pública voluntária de compra das ações) da BR Properties, que movimentou quase R$ 2 bilhões.

A queda na Bolsa de Nova York também influenciou os negócios locais. Segundo analistas, alguns investidores aproveitaram para realizar lucros após a forte alta do Ibovespa na véspera.

As ações PN Petrobras ganharam 0,39%, a R$ 10,25 e as ON, +0,46%, a R$ 13,91. Os papéis PNA da Vale caíram 0,83%, a R$ 13,02, mas os ON subiram 0,44%, a R$ 15,94.

No setor financeiro, Itaú Unibanco PN caiu 0,61%; Bradesco PN, +0,97%; Santander unit, +0,05%; e BM&FBovespa ON, +0,57%.

Os papéis ON do Banco do Brasil perderam 4,52%. O banco público divulga na manhã desta quinta-feira (12) seu balanço do primeiro trimestre, e analistas esperam números fracos, com possível aumento da inadimplência e de provisões para devedores.

No setor de varejo, as ações PN do Pão de Açúcar recuaram 4,95%, após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre. A rede varejista teve prejuízo líquido atribuível a controladores de R$ 59 milhões, ante lucro de R$ 192 milhões no mesmo período de 2015.

EXTERIOR

No mercado internacional, o petróleo Brent, negociado em Londres, subia 4,13%, a US$ 47,40 o barril, e o WTI, comercializado em Nova York, avançava 3,16%, a US$ 46,07 o barril.

O inesperado declínio nos estoques americanos de petróleo, divulgado nesta quarta-feira, impulsionou a commodity.

Apesar do avanço do petróleo, os índices na Bolsa de Nova York caíram, pressionados principalmente por resultados corporativos ruins, como da Disney e da Macy's. O S&P 500 fechou em queda de 0,96%; o Dow Jones, -1,21%; e o Nasdaq, -1,02%.

Na Europa, também influenciadas por balanços corporativos, a maioria da Bolsas encerrou a sessão no terreno negativo: Londres, +0,09%; Paris, -0,50%; Frankfurt, -0,70%; Madri, -1,27%; e Milão, -1,32%.

Na Ásia, a Bolsa de Tóquio avançou 0,08%; na China, o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 0,45%

Fonte: Folha São Paulo 12.05.2016


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