A dívida pública total federal cresceu 2,5% em fevereiro sobre janeiro, alcançando R$ 2,819 trilhões, enquanto a dívida interna teve alta de 2,73%, a R$ 2,678 trilhões.
Segundo informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira (28), houve emissão líquida de R$ 39,07 bilhões no mês passado e apropriação positiva de juros de R$ 30,51 bilhões.
Ao mesmo tempo, o estoque da dívida externa caiu 1,16% na mesma base de comparação, a R$ 141,24 bilhões.
Para 2016, o Tesouro fixou que a dívida total ficará entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões, segundo o Plano Anual de Financiamento (PAF).
Seguindo trajetória vista em janeiro, no mês passado os títulos corrigidos pela Selic aumentaram novamente sua representatividade, passando a 25,09% da dívida pública federal, sobre 24,78%.
A projeção é que a tendência continue, conforme já antecipado pelo Tesouro, com os papéis pós-fixados encerrando o ano representando de 30% a 34% da dívida. Eles são mais demandados em momentos de percepção de aumento de risco pelos investidores.
Os títulos prefixados seguem respondendo pela maior fatia da dívida: 36,56% em fevereiro, contra 36,08% em janeiro. Para 2016, a estimativa é que representem entre 31% a 35% da dívida pública federal.
Os papéis corrigidos pela inflação, por sua vez, passaram a 33,05% da dívida em fevereiro, abaixo dos 33,63% em janeiro. Sua participação no estoque anual é projetada em 29% a 33%.
Em fevereiro, os investidores estrangeiros diminuíram suas aplicações em títulos da dívida interna a 17,72%, contra 18,91% em janeiro.
Fonte: Folha S. Paulo 28/03/2016