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Mercado estima menos inflação e queda maior do PIB em 2016

 

Os economistas do mercado financeiro baixaram sua estimativa de inflação para este ano pela segunda semana seguida, mas sua previsão para o "encolhimento" do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016 voltou a piorar.

As expectativas foram colhidas na semana passada e divulgadas nesta segunda-feira (21) pelo Banco Central, por meio do relatório de mercado, também conhecido como focus. O levantamento foi feito com mais de 100 instituições financeiras.

PREVISÕES PARA O IPCA 2016

Para 2016, a expectativa do mercado para o IPCA, a inflação oficial do país, caiu de 7,46% para 7,43%. Foi o segundo recuo seguido do indicador. Apesar da queda, ainda permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas e bem distante do objetivo central de 4,5% fixado para este ano.

A melhora na previsão de inflação do mercado financeiro para este ano aconteceu na mesma semana em que foi divulgada inflação de fevereiro, que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somou 0,9% - contra 1,27% no mês anterior. Com isso, o índice perdeu força no mês passado.

Para 2017, a estimativa do mercado financeiro para a inflação permaneceu estável em 6% – exatamente no teto do regime de metas para o período, e também longe da meta central de 4,5% estabelecida para o próximo ano pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

A autoridade monetária tem informado que buscará "circunscrever" o IPCA aos limites estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 2016 (ou seja, trazer a taxa para até 6,5%) e, também, fazer convergir a inflação para a meta de 4,5%, em 2017. O mercado financeiro, porém, ainda não acredita que isso acontecerá.

Produto Interno Bruto
Para o PIB de 2016, o mercado financeiro passou a prever uma contração de 3,60% na semana passada, contra uma retração de 3,54% estimada na semana anterior. Foi a nona piora seguida do indicador.

PREVISÕES PARA O PIB 2016

Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB brasileiro teve um tombo de 3,8% em 2015 - o maior em 25 anos. Se a previsão de um novo "encolhimento" se confirmar em 2016, será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de contração na economia – a série histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948.

Para o comportamento do PIB em 2017, os economistas das instituições financeiras baixaram a previsão de alta de 0,5% para 0,44%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

Taxa de juros
Após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central ter mantido os juros básicos da economia estáveis em 14,25% ao ano na semana passada, o mercado financeiro manteve sua estimativa para a taxa Selic neste patamar no fim deste ano.

Isso quer dizer que os analistas continuam não acreditando em uma nova alta dos juros, ou corte dos mesmos, no decorrer de 2016. Já para o fechamento de 2017, a estimativa para a taxa de juros permaneceu inalterada em 12,50% ao ano - o que pressupõe queda dos juros no ano que vem.

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços.

Câmbio, balança e investimentos
Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2016 caiu de R$ 4,25 para R$ 4,20. Para o fechamento de 2017, a previsão dos economistas para o dólar recuou de R$ 4,34 para R$ 4,30.

A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2016 subiu de US$ 41,20 bilhões para US$ 42,40 bilhões de resultado positivo. Para o próximo ano, a previsão de superávit avançou de US$ 43,20 bilhões para US$ 46,90 bilhões.

Para 2016, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil ficou inalterada em US$ 55 bilhões e, para 2017, a estimativa dos analistas subiu de US$ 56,25 bilhões para US$ 57,50 bilhões.

 

Fonte: G1 21/03/2016


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