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Brasil tem ingresso de US$ 1,47 bilhão em janeiro

O Brasil iniciou este ano recebendo recursos do exterior. Segundo números divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira (3), o ingresso de dólares na economia brasileira superou a retirada de recursos em US$ 1,47 bilhão em janeiro.

Em 2015, houve ingresso de recursos no Brasil, no valor de US$ 9,4 bilhões, revertendo as retiradas registradas nos dois anos anteriores.

A entrada de valores registrada no primeiro mês deste ano favoreceria, em tese, a queda do dólar. Isso porque, com mais moeda norte-americana no mercado, seu preço tenderia, teoricamente, a ficar menor. Entretanto, o dólar começou este ano em alta. No fim de 2015, estava cotado em R$ 3,95 e, no fechamento de janeiro, foi negociado a R$ 4,02. Com isso, houve um aumento de 1,93% no mês passado.

Fatores que influenciam o dólar
Além do fluxo de recursos, outros fatores também influenciam a cotação do dólar no Brasil. Entre elas, estão as sinalizações sobre a política de juros dos Estados Unidos, os indicadores da economia brasileira – que registraram desempenho ruim em 2015 – além de tensões políticas e notas das agências de classificação de risco (no ano passado, o Brasil perder o grau de investimento por duas das três maiores agências de rating).

Mais recentemente, a desaceleração na China e a queda do preço do petróleo têm causado tensão nos mercados e direcionamento dos investimentos para os mercados considerados mais "seguros", como os Estados Unidos - que subiram os juros no fim do ano passado, melhorando a rentabilidade destas aplicações. Com isso, há pressão sobre o dólar no mercado doméstico. O mercado acredita que o dólar terminará este ano em R$ 4,35.

Fluxos comercial e financeiro
O fluxo cambial brasileiro possui duas contas: a comercial, na qual são fechados os contratos de câmbio para operações de exportação e importação, e a conta financeira, que inclui as demais operações, como os investimentos estrangeiros diretos e os recursos para aplicações financeiras, além das remessas de lucros e dividendos (parcelas dos lucros) e empréstimos tomados no exterior, entre outros.

Segundo o BC, a entrada de dólares do Brasil, em janeiro 2016, está relacionada unicamente com a conta comercial - que registrou ingresso de US$ 3,35 bilhões no período. Pela conta financeira (que contabiliza as demais operações), houve retirada de US$ 1,87 bilhão no Brasil no mês passado.

Swaps cambiais
Outro fator que influencia a cotação do dólar são as operações de swaps cambiais (que funcionam como uma venda futura de dólares), que continua sendo levado adiante pelo Banco Central. Com estas operações, que funcionam com uma venda de dólares no mercado futuro, a autoridade monetária impede uma alta maior do dólar no mercado a vista e oferece garantia (hedge) às empresas contra a valorização do dólar.

Os swaps cambiais são contratos para troca de riscos. O Banco Central oferece um contrato de venda de dólares, com data de encerramento definida, mas não entrega a moeda norte-americana. No vencimento deles, o BC se compromete a pagar uma taxa de juros sobre valor dos contratos e recebe do investidor a variação do dólar no mesmo período. Quando o dólar sobe, o BC perde e vice-versa.

Com a disparada do dólar em 2015, o BC registrou prejuízo recorde de R$ 89,66 bilhões com as operações de "swaps cambiais". Foi a maior perda anual da série histórica, que começa, para anos fechados, em 2003. Até então, o maior prejuízo, em todo um ano, havia sido registrado em 2014 (R$ 17,32 bilhões).

03/02/2016 - Fonte: G1 - Por: Alexandro Martello


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