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Dívida pública continuará crescendo em 2016 e superará R$ 3 trilhões

Depois de registrar crescimento recorde de quase meio trilhão de reais em 2015 – quase 25% de aumento –, a dívida pública federal interna e externa continuará avançando neste ano e deverá ultrapassar a barreira dos R$ 3 tilhões no fim de 2016, informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta segunda-feira (25).

No final do ano passado, a dívida pública somou R$ 2,79 trilhões e a expectativa do governo é de que ela totalize entre R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões no fechamento de 2016. Se o endividamento brasileiro ficar na banda superior da estimativa, o crescimento será de R$ 507 bilhões, ou 18,15%. Os dados constam no Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2016.

A dívida pública federal é a contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal. Quando os pagamentos e recebimentos são realizados em real, é chamada de interna.

Quando tais operações financeiras ocorrem em moeda estrangeira, usualmente o dólar norte-americano, a dívida é classificada como externa.

Necessidades de financiamento

Segundo o Tesouro Nacional, as necessidades brutas de financiamento da dívida pública neste ano, por meio da emissão de títulos, são de R$ 698 bilhões, mas estão previstos R$ 108 bilhões em recursos orçamentários.

Com isso, a necessidade líquida de financiamento é de R$ 589 bilhões em 2016. Os vencimentos de títulos públicos da dívida interna previstos somam R$ 613 bilhões, ao mesmo tempo em que as despesas com a dívida externa somam R$ 16,1 bilhões, ao mesmo tempo em que os encargos da dívida pública totalizam R$ 68,8 bilhões.

Diretrizes
De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional, a expectativa é de aumentar, neste ano, os títulos remunerados por juros flutuantes (indexados à variação dos juros básicos da economia).

"A LFT [indexada à taxa Selic] é importante para a gestão do custo da dívida em conjunturas de juros mais altos, permitindo reduzir a colocação de outros títulos com prêmios de risco elevados por longos períodos", explicou o Tesouro Nacional.

Outra meta é a redução do percentual da dívida pública com vencimento previsto para os próximos doze meses e, também, aumento do prazo médio do estoque da dívida pública.

Composição
De acordo com o Tesouro Nacional, o Plano Anual de Financiamento da dívida pública neste ano prevê que a parcela de títulos prefixados (correção determinada no momento dos leilões) ficará entre 31% e 35% do total. No fechamento do ano passado, este patamar estava em 39,4%.

Para os títulos pós-fixados (atrelados aos juros básicos da economia), a expectativa é que eles fiquem entre 30% e 34% no fim deste ano, contra 22,8% no fim de 2015.

No caso dos títulos atrelados a índices de preços (inflação), o PAF de 2016 prevê um percentual entre 29% e 33% no fechamento deste ano, em comparação a 32,5% no final do ano passado.

25/01/2016 - Fonte: G1 - Por: Alexandro Martello


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