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Notícias

Na 9ª queda seguida, prévia do PIB do BC 'encolhe' 0,52% em novembro

No ano, atividade recua 3,85% e, em 12 meses até novembro, 3,63%.
Atualmente, economia está mergulhada em um cenário de recessão.

A economia brasileira voltou a ter desempenho ruim em novembro, de acordo com indicações divulgadas nesta sexta-feira (15) pelo Banco Central. O chamado Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), calculado pelo BC e que busca ser uma espécie de "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), registrou contração de 0,52% no mês retrasado.

PRÉVIA DO PIB

Foi a nona queda mensal seguida do indicador. Em 2015, somente o mês de fevereiro (+0,53%) não teve contração mensal do nível de atividade, de acordo com os números revisados do BC.

O novo tombo da economia já era esperado, uma vez que indicadores mensais já apontavam para um cenário ruim. Segundo o o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial teve, em novembro, queda de 2,4%, mais forte desde dezembro de 2013, ao mesmo tempo em que o volume do setor de serviços registrou queda de 6,3% - a maior retração da série histórica do indicador, iniciada em 2012. Já as vendas no varejo tiveram o pior resultado em 12 anos.

O recuo da prévia do PIB, porém, foi menor do que o esperado anteriormente. A estimativa do mercado era de o IBC-Br recuasse cerca de 0,9% em novembro. Para o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, a menor contração do IBC-Br, no mês retrasado, foi em parte beneficiada pelos números de vendas ao varejo acima das expectativas, puxadas pela Black Friday.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. Segundo dados oficiais, a economia brasileira está atualmente em recessão técnica – que se caracteriza por dois trimestres consecutivos de queda do PIB.

Os economistas do mercado financeiro acreditam que o PIB vai mostrar retração de 3,73% em 2015. Se confirmada, será a maior contração em 25 anos – desde 1990, quando foi registrada uma queda de 4,35%. Para 2016, o mercado financeiro estima uma contração de 2,99%. Se a previsão se concretizar, será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de contração na economia – a série histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948.

 

ECONOMIA 2015/2016

Inflação e recessão marcaram ano

Parcial do ano e em doze meses
Os números do Banco Central mostram que, de janeiro a novembro deste ano, o indicador sem ajuste sazonal (pois considera períodos iguais de tempo) mostrou queda de 3,85% na atividade (com ajuste, a retração é de 3,88%) . E, no acumulado em 12 meses até novembro, o indicador (dessazonalizado) do Banco Central registrou contração de 3,63% (sem ajuste, é de - 3,53%).

Resultados do IBC-Br x PIB
O IBC-Br foi criado para tentar ser um "antecedente" do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Os últimos resultados do IBC-Br, porém, nem sempre têm mostrado proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE.

Em 2012, por exemplo, o IBC-Br mostrou um crescimento de 1,6%. Posteriormente, o resultado oficial do PIB mostrou uma alta menor, de 1%. Em 2013, o BC acertou. Previu uma alta de 2,5%, que foi depois confirmada com a revisão feita pelo IBGE. Em 2014, o BC estimava uma retração de 0,15% no PIB, mas os dados oficiais mostraram uma alta de 0,1% no ano passado.

O Banco Central já informou, em 2013, que o IBC-Br não seria uma medida do PIB, mesmo que tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas "um indicador útil" para o BC e para o setor privado.

Definição dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros (Selic) do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, os juros básicos estão em 14,25% ao ano, o maior nível em nove anos.

Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas preestabelecidas. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.

Para 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Desse modo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

Neste ano, o mercado financeiro acredita que a inflação oficial ficará novamente acima do teto de 6,5% do sistema de metas. Em 2015, somou 10,67%, a maior em 13 anos, e estourou o a meta de inflação. Para os analistas dos bancos, a inflação somará 6,93% em 2016. O Banco Central tem dito que trabalha para trazer a inflação para dentro da banda do sistema de metas em 2016 e próxima do objetivo central, de 4,5%, em 2017.

FONT E G1 15/01/2016

 


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