Encrencada nas investigações da operação Lava Jato, a Petrobrás foi a empresa cujas ações mais perderam liquidez na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) este ano, segundo levantamento da Economatica. Liquidez é a facilidade que as ações têm de ser convertidas em dinheiro, e pode ser medida pelo volume diário de negócios feitos com elas.
Em dezembro, as ações preferenciais da companhia movimentaram por dia, em média, R$ 561 milhões. Em novembro, esse volume caiu para R$ 394 milhões. A Economatica avaliou apenas as ações que em novembro negociaram mais de R$ 1 milhão por dia.
Em segundo e terceiro lugar aparecem as ações preferenciais e ordinárias da Vale, cujos volumes médios diários de negócio caíram de R$ 303 milhões e R$ 139 milhões em dezembro para R$ 250 milhões e R$ 87 milhões em novembro, respectivamente.
Aumento de liquidez
Na outra ponta, o Bradesco foi a empresa que mais ganhou espaço na bolsa, com o volume médio diário de negócios passando de R$ 272 milhões em dezembro para R$ 321 milhões no mês passado.
As ações da Cetip aparecem em segundo lugar (de R$ 45 milhões para 101 milhões), seguidas pelos papeis do BTG Pactual, cujos negócios cresceram de R$ 53 milhões para R$ 81 milhões diários em dezembro. O banco, aliás, também foi envolvido na Lava Jato – o então presidente do BTG, André Esteves, foi preso acusado de tentar prejudicar as investigações.
07/12/2015 - Fonte: G1