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BCE vê maior risco com desaceleração de emergente

A desaceleração das economias emergentes é um possível gatilho para uma elevação abrupta dos prêmios de risco globais. Esse é o ponto mais importante do relatório de estabilidade financeira publicado ontem pelo Banco Central Europeu (BCE).

Embora a área do euro venha mostrando resiliência nos vários episódios de alta volatilidade dos mercados neste semestre - já que os bancos europeus têm exposição direta limitada aos emergentes -, o crescimento da exposição dos fundos de investimento a tais mercados aumenta gradualmente o risco para o sistema financeiro da união monetária, segundo o BCE.

"Como as grandes economias de mercados emergentes têm ampliado sua parte na produção econômica global e na atividade do mercado financeiro, elas têm papel de motores da confiança global", diz o relatório.

O BCE cita diretamente a turbulência na Grécia com a renegociação de sua dívida, seguida de uma substancial correção nos preços dos ativos chineses, como eventos-chave nesta segunda parte do ano, que mostraram uma melhora da capacidade de absorção de choques pelo sistema financeiro, algo que já está ocorrendo desde o primeiro semestre do ano.

Entretanto, o grande imbróglio para os bancos da região continua sendo o "baixo crescimento econômico, a baixa rentabilidade e o grande estoque de empréstimos com risco de inadimplência", além da "dívida elevada do setor privado e dos governos de vários países da área do euro".

O setor de "shadow banking" (sistema financeiro paralelo) também está sujeito a riscos à medida que se expande de forma robusta na zona do euro (e em nível mundial), aumentando as vulnerabilidades para além do sistema financeiro oficial, como bancos e seguradoras, alerta o BCE.

Tais riscos devem ser levados em conta na reunião do BCE mais esperada do ano, no próximo dia 3. A autoridade monetária tem em mãos um cenário de estagnação e baixíssima inflação que pode sofrer nova deterioração caso medidas não sejam tomadas, alertam analistas. Mario Draghi, presidente do BCE, vem avisando o mercado desde outubro de que novidades virão.

Tudo somado, o mercado viu um cenário ainda mais "dovish" (inclinado ao afrouxamento monetário) pintado pelo BCE e derrubou os "yields" (retornos) das dívidas soberanas dos países centrais e periféricos da zona do euro, levando o retorno do título alemão de sete anos para o território negativo. Ademais, o euro recuou para o valor mais baixo contra o dólar desde abril. A desvalorização da moeda única poderia, na visão de alguns, facilitar o trabalho do BCE.

Mas, depois de todos os sinais dados por Draghi, é difícil imaginar que haverá frustração com o anúncio da próxima reunião.

26/11/2015 - Fonte:  Valor Online 


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