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Empresas fazem ajustes, porém ainda têm desafios de liquidez

São Paulo - As companhias brasileiras já reduziram seus programas em investimentos de máquinas e equipamentos (bens de capital) - chamados de Capital Expenditure (Capex), em inglês -, e cortaram custos para se preservar e acompanhar a deterioração da economia.

No entanto, elas ainda enfrentam desafios de liquidez à medida que a economia se enfraquece em direção ao final do ano, afirmou ontem, em relatório, a agência de classificação de riscos Moodys Investors Service.

"A economia e a confiança hesitantes no Brasil levaram a taxas de juros mais elevadas, concessão de crédito mais seletiva e maiores prêmios de risco", afirma Erick Rodrigues, vice-presidente assistente e analista da Moodys. "Todos esses fatores reduziram significativamente a atividade de mercado de capitais e deixaram os bancos mais cautelosos", completou.

No agregado, as companhias brasileiras com rating (nota de risco de crédito) irão manter níveis adequados de liquidez em 2016, devido principalmente à redução de custos e de planos de investimentos, porém a maioria dos setores enfrentarão grandes desafios.

A gigante do setor de petróleo e gás Petrobras está entre as companhias que mais serão testadas. A empresa enfrenta riscos significativos de refinanciamento nos próximos anos e não pode reduzir sua dívida sem uma grande venda de ativos, de acordo com o relatório Deteriorating Domestic Fundamentals Will Test Liquidity in 2016-17, divulgado pela agência de risco de crédito.

Os setores de construção civil, engenharia e construção pesada também enfrentarão condições restritivas para captações até pelo menos o início de 2017 e a desvalorização acentuada do real e menor demanda de passageiros corporativos aumentaram os riscos de liquidez para as companhias aéreas do Brasil.

Alguns setores que dependem das exportações, como os de proteína, papel e celulose, continuarão se beneficiando do real desvalorizado em 2016. De fato, companhias de papel e produtos florestais têm alguns dos perfis de liquidez corporativos mais confortáveis do país, com risco limitado aos preços de celulose até pelo menos o início de 2017.

Ontem a Moodys também elevou a perspectiva da nota da Argentina de estável para positiva, o que significa que o país pode ter melhora em seu rating, que atualmente está no grau especulativo Caa1 (sete degraus abaixo do chamado grau de investimento), mostrando possibilidade de calote.

IPO da Azul

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras deve ganhar mais tempo para realizar sua planejada abertura de capital, após a companhia receber uma injeção de R$ 1,7 bilhão do chinês HNA Group, disse ontem o presidente executivo da firma brasileira, Antonoaldo Neves.

"Não estávamos com pressão pelo IPO [oferta inicial de ações, na sigla em inglês], mas agora isso nos dá um prazo ainda maior", disse Neves.

25/11/2015 - Fonte:  DCI


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