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Commodities dão fôlego à Bovespa

O cenário externo ditou o rumo do mercado de ações brasileiro ontem. No fim da manhã, o Ibovespa chegou a marcar mínima de 47.442 pontos (-1,47%) por causa do incidente em que a Turquia abateu um avião russo na região de fronteira com a Síria. Mas a recuperação dos preços das commodities no mercado internacional deu fôlego às ações à tarde.

O Ibovespa fechou em alta de 0,28%, aos 48.284 pontos, impulsionado por Petrobras ON (6,09%) e PN (5,19%) e pelas siderúrgicas Gerdau PN (6,60%), CSN ON (5,23%) e Usiminas PNA (3,96%).

O J.P. Morgan divulgou ontem relatório com previsões para as ações da América Latina em 2016. O banco segue "neutro" em relação ao Brasil por causa do elevado custo de capital, da tendência de crescimento fraco dos lucros das companhias e ainda em função da pouca visibilidade do cenário político.

Na previsão mais otimista, o J.P. Morgan espera que o Ibovespa atinja os 56.900 pontos no fim do ano que vem. O cenário-base prevê 52.300 pontos. E a projeção mais pessimista indica recuo do índice até 38.500 pontos.

As preferências na região recaem sobre o México, devido à expectativa de aceleração da economia, e sobre o Chile, por conta dos preços atraentes das ações e previsões mais realistas de lucro das companhias. O J.P. está neutro com a Colômbia, por causa da volatilidade do petróleo, e pessimista em relação ao Peru, devido à fraqueza nos preços das commodities.

"Nós estimamos que as ações latino-americanas terão um retorno pouco atraente, de apenas um dígito em 2016, em função principalmente do crescimento modesto dos lucros", afirma o estrategista do J.P. Morgan para América Latina, Pedro Martins Junior, em relatório a clientes. As estimativas do banco para o MSCI Latam (índice de ações latino-americanas) é de uma alta de apenas 6% em 2016.

Para o J.P., o ambiente global permanece como "um campo minado para as ações da América Latina, com alguns pontos positivos". O banco espera forte crescimento global no próximo ano, liderado por Estados Unidos e Europa Ocidental, mas não vê avanço significativo entre os países da América Latina. O Brasil é o destaque negativo da região, já que deve acentuar seu quadro de recessão em 2016. "É o país de maior risco, devido à recessão, à deterioração fiscal e à inflação elevada."

A analista Emy Shayo Cherman, que assina a parte do relatório sobre o Brasil, afirma que a recuperação do mercado local em 2016 depende basicamente de desvincular as questões econômicas das decisões políticas. "Avanços na agenda macroeconômica que pudessem reforçar o lado fiscal e o afrouxamento da política monetária ao longo do tempo provavelmente fariam maravilhas para restaurar a confiança, que atingiu o menor nível de todos os tempos em 2015."

Para 2016 permanecem praticamente as mesmas incertezas deste ano, que deixam a visibilidade dos investimentos prejudicada, como a possibilidade de um impeachment, uma eventual saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e ainda o risco da perda do grau de investimento por uma segunda agência de classificação de risco.

Por outro lado, o J.P. cita como um combustível para o mercado a tendência de aumento nas operações de fusões e aquisições por parte de empresas estrangeiras, de olho em ativos brasileiros estratégicos e com preços atraentes.

Entre as ações brasileiras, a principal recomendação é Cielo ON, por causa da previsibilidade de resultados e da posição dominante em seu setor. "Não consideramos a ação cara, tendo em vista o nível de resultados que a empresa entrega." Em compensação, o J.P. sugere distância das ações da Gol, visto que a companhia possui receitas em reais, mas despesas em dólares.

25/11/2015 - Fonte:  Valor Online 


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