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Juro futuro recua com aposta crescente de Selic a 14,25%

A crescente expectativa de que a piora da atividade econômica deve levar o Banco Central a manter a taxa Selic estável no ano que vem sustentou a queda das taxas dos contratos futuros de juros ontem na BM&F, a despeito da alta do dólar e da deterioração das expectativas de inflação. Investidores aguardam a decisão da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na quarta-feira, que pode trazer novas sinalizações sobre os próximos passos do BC.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2017 recuou de 15,21% para 15,07% na BM&F. O DI para janeiro de 2021 caiu de 15,27% a 15,21%.

A trégua na tensão política, que permitiu algumas vitórias do governo na aprovação de medidas de ajuste fiscal, e o cenário de enfraquecimento da atividade econômica abrem espaço para uma redução dos prêmios de risco na curva de juros - que ainda embute uma alta de 1,16 ponto da Selic em 2016 -, a despeito da piora das expectativas de inflação. "A curva de juros já embute um prêmio de risco significativo e, por isso, as taxas cederam", afirma Rogério Braga, sócio e gestor da Quantitas.

Segundo Braga, vários dos fatores que sustentavam o prêmio de risco na curva de juros, como as expectativas crescentes de impeachment da presidente Dilma Rousseff, se dissiparam ou foram atenuados. Além disso, a perspectiva de que o processo de alta de juros nos Estados Unidos deve ser gradual contribuiu para reduzir a pressão de alta do dólar frente às divisas emergentes, com a moeda americana acumulando queda de 3,28% em novembro frente ao real - apesar da alta registrada ontem.

De qualquer forma, as expectativas de inflação seguem subindo. A pesquisa Focus, divulgada ontem pelo BC, apontou que a mediana das expectativas de inflação para 2016 já supera o teto da meta, de 6,5%, tendo passado de 6,50% para 6,64%. Já a mediana da projeção para o PIB passou de retração de 3,10% para queda de 3,15% neste ano, e recuo de 2,01% em 2016.

A forte elevação do IPCA projetado para os próximos 12 meses vem promovendo a queda da taxa real de juros. Calculada a partir do swap de juros de 360 dias, que está 15,05%, e descontando o IPCA de 7,13% projetado para 12 meses no Focus, a taxa real de juros cai a 7,39%, menor leitura desde o começo de junho. No fim de setembro, a taxa estava próxima de 9,4%.

Em tese, quanto menor o juro real, menos restritas as condições monetárias, o que por um lado favorece o crescimento, mas dificulta o controle da inflação.

A mediana das projeções para a taxa Selic para 2016 na pesquisa Focus passou de 13,25% para 13,75%, com os economistas prevendo corte de 0,5 ponto da atual taxa básica de juros, hoje em 14,25%, no ano que vem.

"O nosso cenário é de manutenção da taxa básica de juros. Na nossa visão, o BC acredita que enquanto a parte fiscal não se resolver o risco não vai se dissipar, o que impacta as expectativas de inflação. Além disso, com a atividade desmoronando, a autoridade monetária acredita que em algum momento isso deve ter efeito na inflação", diz Braga.

Ontem, o dólar registrou apreciação de 0,94%, para R$ 3,7343, acompanhando o exterior, com os investidores corrigindo parte da queda verificada na semana passada. 

24/11/2015 - Fonte:  Valor Online


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