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Empresas tecnologia superam PIB com valor de mercado de US$ 2,5 trilhões

A economia brasileira está tão deteriorada que basta reunir 10 grandes empresas para o valor de mercado delas superar a produção de riquezas nacional. Claro que não são quaisquer companhias, mas o seleto grupo das top 10 maiores corporações de tecnologia do mundo cotadas em bolsa de valores. Juntas, Apple, Google, Microsoft, Facebook, Alibaba, Amazon, Tencent, eBay, Baidu e Naspers valem US$ 2,5 trilhões, revela levantamento do banco de investimentos norte-americano

Jefferies. Enquanto isso, o Produto Interno Bruto (PIB) do país cairá de US$ 2,34 trilhões em 2014 para US$ 1,80 trilhão em 2015, aponta estimativa realizada em outubro pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Se fossem uma nação, essas empresas estariam entre as 10 maiores economias do planeta, na frente de países como França, Índia, Itália, Brasil e Canadá. Não à toa, das 100 marcas mais valiosas do mundo, mais de um quarto delas são empresas do setor de tecnologia. Apple e Google lideram também essa lista. As duas companhias operam com alta produtividade de trabalhadores. A Apple fatura US$ 1,8 milhão por empregado, com receita de US$ 182,8 bilhões e 98 mil funcionários. Com uma receita de US$ 66 bilhões e 57,1 mil empregados, o Google obtém ganho de US$ 1,1 milhão por colaborador.

Para os especialistas, as marcas que estão no topo transformaram ou melhoraram a maneira de viver das pessoas, usando dados e tecnologia para otimizar a experiência dos consumidores. Além disso, são muito inovadoras, revolucionaram o mundo e desconhecem fronteiras geográficas, com atuação global.

Na opinião da presidente da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), Francilene Garcia, o que tornou tais companhias gigantes do setor foi terem surgido à luz da revolução digital. "A maior parte delas foi criada no fim do século 20, nos últimos anos da década de 1990, a partir de inovações importantes, num momento em que houve um boom mundial de investimentos em tecnologia", explicou. Segundo ela, a maioria surgiu com poucos recursos, recebeu aportes maciços de investidores que apostam em inovação e risco, e depois abriu capital, ganhando valor de mercado rapidamente. "Essa é a trajetória específica de uma década", avaliou.

Para o economista Leopoldo Lima, diretor de Investimentos do fundo Cventures Primus, voltado para empresas de base inovadora, a falta de limites geográficos colaborou para a penetração maciça dos produtos oferecidos pelas gigantes do setor. "Não existem fronteiras para esse tipo de empresa. Por conta da tecnologia, o mercado deixa de ser local e regional e passa a ser global", observou. "Elas também são muito inovadoras, e isso permitiu expandirem o mercado mais rápido por conta dos diferenciais que revolucionaram o mundo", emendou.

Interferência

Das 251 maiores empresas de tecnologia do planeta, somente uma é brasileira: a varejista B2W, que reúne as redes on-line Americanas.com, Submarino e Shoptime. De acordo com o levantamento do Jefferies, a B2W vale hoje cerca de US$ 1,8 bilhão. "O mercado de inovação se baseia na interferência do mercado, da academia, que encabeça o processo com o desenvolvimento tecnológico, e do governo, que propicia incentivo e regulação adequados. No Brasil, o ambiente de negócios é hostil. Falta estímulo e sobram incerteza e insegurança jurídica", justificou Lima.

Criada para reunir incubadoras, parques tecnológicos, instituições de ensino e pesquisa, órgãos públicos e outras entidades ligadas ao empreendedorismo e à inovação, a Anprotec também considera o ambiente do Brasil pouco favorável para a criação e desenvolvimento de empresas de tecnologia.

"As companhias norte-americanas e asiáticas falharam antes de acertar. E não desistiram. Os investidores de lá estão acostumados com risco. No Brasil, nós estamos crescendo, mas muito mais devagar porque as empresas que falham não dão continuidade a seus projetos. Aqui, elas precisam de resultados rápidos para se manter no mercado", destacou.

A realidade do Brasil é que as pequenas empresas que dão certo acabam sendo adquiridas por outras maiores ou simplesmente precisam atuar em outros países para conseguir crescer. "Há muita burocracia. Quando a empresa tecnológica consegue exportar, muitas vezes o produto fica preso", disse o presidente da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), Guilherme Stark Bernard. "Tive de abrir filial na Alemanha para vender lT, contou.

O empresário destacou ainda que, apesar das dificuldades, o setor vem avançando timidamente. "Florianópolis é hoje o terceiro maior polo de tecnologia do país e a única capital em que a maior arrecadação é proveniente de empresas do setor, ultrapassando o turismo, que era a vocação original", disse.

24/11/2015 - Fonte:  Correio Braziliense Online


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