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Negativados devem ter cautela para pedir crédito

São Paulo - Em situação de crise, criar novas dívidas pela tomada de crédito deve ser uma decisão cautelosa. Para especialistas, no cenário de difícil aprovação de empréstimo, quem já possui restrição no nome deve apostar na organização financeira e na negociação com o credor.

De acordo com os entrevistados ouvidos pelo DCI, mesmo com a improbabilidade de aprovação de crédito por parte das financeiras, ainda existem instituições que podem facilitar essa condição para consumidores negativados.

Segundo Sérgio Furio, CEO do Bankfacil, plataforma on-line que auxilia usuários a encontrarem a melhor opção de crédito para seu perfil, o empréstimo é feito a partir das condições e do histórico de pagamento do consumidor.

"Dependendo, analisamos o cliente e sua situação de negativação. Para um cliente que normalmente é um bom pagador e que, por um acontecimento extraordinário deixou de quitar uma dívida, é mais fácil de dar a condição, mas nós, por exemplo, não operamos com negativados de longo prazo", afirma o executivo.

Em outubro, dados do Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito mostram que todas as faixas de rendimento salarial recuaram a busca por crédito.

Em relação a setembro, a procura foi 2,4% menor. Já no mesmo período de 2014, por sua vez, o recuo foi de 8,5%.

Para os especialistas, a decisão de tomada de recursos deve ter atenção e um bom planejamento financeiro.

"Para o consumidor que já está inadimplente e, eventualmente, toma outro crédito que não pode pagar, não é o ponto de vista financeiro que muda neste momento, mas o do seu histórico de pagamento, que também é medido. Conforme toma mais recursos em condições incompatíveis com seu orçamento, pior é seu histórico de pagamento para qualquer situação em que o nome dele precise ser consultado", avalia Flávio Calife, economista do Serviço Central de Proteção ao Crédito (Boa Vista SCPC).

"Sempre que uma pessoa está com restrição no nome, a primeira coisa a fazer é falar com o credor se há possibilidade de renegociação, com prazos maiores ou juros menores", conclui o especialista.

Regularização

Um levantamento divulgado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), mostra que a regularização de dívidas atrasadas recuou 7,86% em agosto deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado. Foi a sétima contração seguida e a 11ª queda nos últimos 12 meses.

Segundo Raphael Salmi, gerente de recuperação de crédito do Serasa Consumidor, uma planilha orçamentária e a organização das contas para planejar como sanar as dívidas é a primeira coisa a ser feita.

"Além disso, tem o décimo terceiro salário chegando para quem está empregado e ainda tem como aproveitar feirões de renegociação para quitar dívidas. É perceber a oportunidade de pagar o que deve e não fazer outras contas. Dada a situação que a gente tem vivenciado com as previsões de juros e inflação altos, quanto antes saldar, melhor", disse.

Em relação às renegociações de dívidas, os especialistas ainda aconselham comprometimento por parte do consumidor àquilo que foi acordado com a empresa credora.

Para Calife o acordo feito com o credor, com menores taxas de juros ou de maiores prazos e melhores condições de parcelamento, consegue ampliar as condições de pagamento do negativado.

"Mesmo que ele não tenha dinheiro no momento, parcelar a dívida que tem com condições que caibam no orçamento e pagá-la, já pode tirar o nome do cadastro de negativados. Com isso, ele até pode conseguir se organizar e procurar por um crédito com taxas menores, como o consignado, por exemplo", avalia.

Salmi, por sua vez, lembra que caso o consumidor veja que não consegue arcar com outra dívida, "pegar outro crédito não é a melhor decisão".

"Tem que começar aos poucos. Essa situação requer muito de compromisso, e por vezes ele vai ter que abrir mão de fazer compras supérfluas para sair dessa situação", ressalta.

"O crédito tem que ser saudável, algo que o cliente consiga pagar, se não tem sentido", conclui Furio.

16/11/2015 - Fonte:  DCI - Por: Isabela Bolzani


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