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Dólar cai com rumor de que Meirelles assumiria Fazenda; Bolsa avança

O dólar cai nesta quarta-feira (11) sob impacto de rumores de que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles substituiria Joaquim Levy à frente do Ministério da Fazenda. Já a Bolsa sobe em linha com o exterior refletindo expectativa de que a China adote novas medidas de estímulo após dados fracos de produção industrial no país.

Às 11h03, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha queda de 1,50%, para R$ 3,731. O dólar comercial, usado em transações de comércio exterior, tinha desvalorização de 1,55%, para R$ 3,733.

Às 11h03, o Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, subia 1,89%, para 47.081 pontos.

No mercado cambial, a notícia de que Meirelles poderia substituir Levy anima os investidores.

"Há certa crença de que a entrada do ex-presidente do BC representa a manutenção de um "norte" no sentido do ajuste fiscal e ao mesmo tempo a substituição de uma figura bastante desgastada e aparentemente sem forças para continuar essa batalha, ao menos no sentido de 'segurar' o grau de investimento, por alguém que chegaria com "mão de ferro" para conduzir a Receita Federal, o Tesouro Nacional e até mesmo o Banco Central", avalia Marco Aurélio Barbosa, analista da CM Capital Markets, em relatório.

"Vale lembrar que o receio do mercado é que, saindo o ministro Levy, a presidente Dilma fique tentada a voltar à famigerada 'nova matriz econômica' que nos trouxe até essa encruzilhada, na opinião da maior parte dos agentes financeiros", complementa o analista.

Os investidores aguardam ainda resultados de votações importantes para o ajuste fiscal que ocorrerão na Câmara e no Senado. Os deputados devem apreciar nesta quarta o projeto de repatriação de recursos depositados ilegalmente no exterior. O Senado informou também que a Casa pode retomar o processo de apreciação do projeto caso a Câmara não avance na proposta.

O Banco Central deu continuidade aos seus leilões diários de swaps cambiais para estender os vencimentos de contratos que estão previstos para o mês que vem. A operação, que equivale a uma venda futura de dólares, vendeu 12.120 contratos.

No mercado de juros futuros, as taxas dos contratos caíam na BM&FBovespa às 11h04. O DI para janeiro de 2016 caía de 14,240% para 14,227%. Já o DI para janeiro de 2021 apontava taxa de 15,550%, ante 15,720% na sessão anterior.

 

CHINA

 

O otimismo gerado pela perspectiva de novos estímulos na China provocava a valorização de 19 das 24 principais divisas emergentes em relação ao dólar às 10h57. O gigante asiático importa matéria-prima produzida por emergentes. O crescimento chinês, portanto, impulsiona as economias desses países, com a perspectiva de maior importação de commodities para amparar a expansão.

O país divulgou hoje que o crescimento da produção industrial chinesa atingiu a mínima de sete meses em outubro, enquanto a expansão do investimento registrou o ritmo mais fraco desde 2000. Os dados sinalizam que mais suporte do governo pode ser necessário para sustentar a demanda em desaceleração na segunda maior economia do mundo.

A produção industrial cresceu a um ritmo anual menor do que o esperado, de 5,6% em outubro, o mais fraco em sete meses, informou nesta quarta-feira a Agência Nacional de Estatísticas. O investimento em ativos fixos subiu 10,2% nos primeiros 10 meses do ano, em linha com as expectativas mas ao ritmo mais fraco desde 2000, e abaixo do ganho de 10,3% entre janeiro e setembro.

No exterior, as Bolsas europeias sobem por causa da perspectiva de estímulos na China. Às 10h58, a Bolsa de Londres subia 0,60%, enquanto Paris e Frankfurt avançavam mais de 1% cada uma.

 

AÇÕES

 

As ações de Petrobras e Vale sobem nesta quarta-feira e ajudam a impulsionar o Ibovespa. Das 63 ações do índice, apenas cinco operam em baixa.

Às 11h, os papéis preferenciais da Petrobras —mais negociados e sem direito a voto— subiam 1,97%, para R$ 7,77. As ações ordinárias —com direito a voto— tinham valorização de 2,17%, para R$ 9,40, no horário.

Às 11h01, as ações preferenciais da mineradora Vale tinham avanço de 1,49%, para R$ 12,92, enquanto os papéis ordinários tinham alta de 1,75%, para R$ 15,65, no horário.

As ações de elétricas também operam em alta nesta quarta-feira após a Câmara aprovar, na noite de terça, medida provisória que cria compensação para os concessionários em caso de falta de chuva ao autorizar o governo a apoiar hidrelétricas após perdas geradas pelo deficit hídrico. O texto segue para o Senado, onde deve passar plenário já na próxima semana.

Às 11h01, os papéis preferenciais da Eletobras subiam 2,23% e os ordinários avançavam 5,45%.

Os bancos também ajudam a impulsionar o Ibovespa nesta sessão. Às 11,02, as ações do Itaú subiam 2,53%, os papéis preferenciais do Bradesco avançavam 2,29% e os do Banco do Brasil tinham alta de 1,05%. 

 

11/11/2015 - Fonte:  Folha de S.Paulo 


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