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Efeito colateral do desemprego é o aumento da produtividade

Neste ano, se você escapou da infelicidade de ser demitido, com certeza deve conhecer ao menos uma pessoa que está nesta situação. Somente no segundo trimestre do ano, a taxa de desemprego chegou a 8,3%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É a maior desde que foi iniciada a série histórica, em 2012. Em comparação com o mesmo período de 2014, o desemprego aumentou 23,5%.

Com cerca de 8,4 milhões de pessoas sem emprego no mercado, um movimento indesejado -mas que surge como consequência- é a redução de critério na hora de aceitar uma vaga. Empregos fora da faixa salarial desejada, fora da área de especialização e ainda com um agravante: em muitos casos, empregos que não garantem o reajuste salarial com base na inflação. Se por um lado os salários estão mais enxutos, por outro, a alta dos preços também não tem aliviado.

Para cobrir a inflação nos últimos 12 meses, o empregador precisa oferecer um reajuste de quase 10%, tendo em vista que a alta dos preços no período é de 9,5%. Na atual conjuntura, poucos empregadores conseguem oferecer tais condições, ou seja, o poder de compra das pessoas fica reduzido.

O cenário é extremamente distante do ideal, mas outra consequência em um momento como esse é a melhora da produtividade. Medo de demissão, acúmulo de funções e incerteza a respeito do futuro são elementos que acabam levando o trabalhador a demonstrar um desempenho acima da média, por uma questão de sobrevivência no mercado.

Antes de enfrentar as consequências do agravamento da crise econômica e o aumento do desemprego, o governo lidou com um problema sério para os cofres da União: a rotatividade. Em um cenário de pleno emprego, muitas pessoas aceitavam determinada vaga, permaneciam nela o mínimo suficiente para que pudessem receber o seguro-desemprego e conseguiam acordos para demissão.

Para as empresas, isso também significava prejuízo, tendo em vista que uma rotatividade constante implica em treinamento contínuo de novos funcionários e isso se reflete na produtividade do negócio.

Agora, não só as mudanças feitas pelo governo que dificultaram o acesso ao benefício, mas também a conjuntura de crise trazem uma inversão do quadro. Como já dissemos acima, o cenário está longe de ser desejável. Afinal, se você tem um funcionário muito produtivo, mas com remuneração aquém do merecido, o mais provável é que ele fique frustrado.

Uma economia saudável consegue atingir o pleno emprego e níveis satisfatórios de motivação e produtividade dos trabalhadores. Enquanto nossa economia não retorna ao caminho desejado, a saída é continuar dando o melhor de si para continuar em atividade.

28/10/2015 - Fonte:  Folha de S. Paulo Online 


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