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Dívida pública sobe para R$ 2,7 trilhões

Brasília - A dívida pública federal avançou 1,8% em setembro e fechou o mês em R$ 2,734 trilhões. Segundo relatório divulgado ontem pelo Tesouro Nacional, o crescimento do estoque se deveu a uma emissão líquida de títulos públicos no valor de R$ 13,45 bilhões e também aos juros que corrigem o endividamento e que somaram R$ 34,89 bilhões no período. 

As emissões de papéis do governo totalizaram R$ 75,45 bilhões em setembro, enquanto os resgates foram de R$ 62,01 bilhões. Isso resultou numa emissão líquida de R$ 13,45 bilhões. 

De acordo com o Tesouro, os títulos prefixados e corrigidos por índices de preços reduziram sua participação no estoque. No caso dos prefixados, ela caiu 41,59% em agosto para 41,37% em setembro. Já no caso dos papéis indexados à inflação, a redução foi de 31,99% para 31,69% no mesmo período. Já os títulos corrigidos pela Selic aumentaram sua fatia na dívida. Ela subiu de 21,28% para 21,42%. 

Os investidores estrangeiros reduziram sua participação no estoque da dívida pública em setembro. Em agosto, esses aplicadores detinham R$ 488,51 bilhões, ou 19,14% do total. Já no mês passado, o montante passou para R$ 487,97 bilhões, ou 18,85%. 

O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, José Franco Medeiros de Moraes, afirmou que setembro foi um mês de volatilidade no mercado. Isso obrigou o Tesouro a fazer leilões extraordinários de compra e venda de títulos para evitar uma alta excessiva nas taxas de juros cobradas pelos investidores para apostar nos papéis do governo. 

"O Tesouro tomou a decisão de reduzir a volatilidade. Isso incluiu calibrar os lotes dos leilões e também fazer atuações extraordinárias no mercado", disse Franco. 

Segundo ele, os investidores têm demonstrado interesse por títulos de longo prazo corrigidos por índices de preços. Isso, no entanto, tem custos mais elevados para o Tesouro. Assim, a estratégia tem sido aumentar a oferta desses papéis com prazos mais curtos (NTN-B com vencimento em 2023) e reduzir a de prazos mais longos (NTN-B com vencimento em 2035 e 2055). "O objetivo é não travar custo elevado em títulos com prazos muito longos" afirmou o coordenador. 

Isso, no entanto, pode acabar fazendo com que a equipe econômica não consiga cumprir todos os indicadores fixados no Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública. Ele prevê, por exemplo, que a parcela do estoque indexada a índices de preços termine o ano num intervalo entre 33% e 37% do total. Até setembro, ela está em 31,69%. 

"O indicador do PAF para índices de preços já está fora dos limites. Até o final do ano, ele pode voltar ou não. Isso vai depender de os investidores estarem dispostos a comprar títulos mais curtos ou não", afirmou o coordenador. 

Ele assegurou, no entanto, que a previsão do Plano para o estoque, que varia de R$ 2,650 trilhões a R$ 2,8 trilhões, será cumprida. "O resultado do ano ficará dento do intervalo do PAF", acrescentou. (AG) 

27/10/2015 - Fonte:  Diário do Comércio - MG


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