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Analistas preveem 9ª alta seguida da taxa de desemprego

Uma nova redução no volume de postos de trabalho nas seis principais regiões metropolitanas deve levar a taxa de desemprego à nona alta seguida neste ano, chegando a 7,8%, de acordo com a média de projeções de 16 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data. O percentual está 2,9 pontos acima do registrado no mesmo mês de 2014 e é ligeiramente superior ao indicador de agosto, 7,6%. As estimativas para a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que será divulgada hoje pelo IBGE, variam de desocupação de 7,4% a 8,1%.

Setembro também marcará o sexto saldo negativo seguido do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) -68,1 mil postos com carteira assinada, conforme a média de 14 estimativas. Em agosto, a economia formal fechou 86,5 mil vagas. O saldo foi positivo em 123,8 mil em setembro de 2014. A divulgação dos dados do Caged pelo Ministério do Trabalho não tem data definida.

Será o primeiro setembro negativo do Caged desde 1999, ressalta Fabio Silveira, da GO Associados. As contratações de trabalhadores temporários, especialmente na indústria, para reforçar a produção para as vendas de fim de ano costumam dar fôlego extra às contratações no mês, que chegaram a passar de 200 mil, de 2008 a 2010.

"A sazonalidade positiva não vai ser suficiente para reverter o processo de eliminação de empregos que observamos desde abril", diz o economista, que estima fechamento de 50 mil postos. Segundo eles, o país deve fechar 1,3 milhão de vagas com carteira neste ano.

A indústria de transformação, o único setor a fechar 2014 com demissões líquidas, responde por quase metade do saldo negativo acumulado neste ano pelo registro do ministério - 985,7 mil vagas nos 12 meses encerrados em agosto. E deve continuar dando contribuições bastante negativas, especialmente os segmentos ligados ao setor automotivo.

Os indicadores da Anfavea, a associação das montadoras de veículos, referentes ao volume de novos licenciamentos e produção de veículos no país tiveram novos recordes negativos em setembro, com quedas de 32,5% e de 42,1% em relação ao mesmo mês de 2014.

Alguma melhora no desempenho dos indicadores de emprego, afirma Silveira, só será visível depois do início da retomada da atividade. Essa recuperação, para ele, acontecerá através do setor externo, com aumento das exportações, já que o impacto da deterioração do mercado de trabalho sobre a massa de rendimentos, que tende a se contrair neste e no próximo ano, torna cada vez mais difícil uma contribuição do mercado doméstico para esse processo.

A inflação elevada também tem tirado poder de compra das famílias e tende a estimular uma procura cada vez maior por novas vagas, avalia a equipe do Bank of America Merrill Lynch. A queda de 2,3% na renda média real da PME no acumulado entre janeiro e agosto é a maior desde 2004, quando a retração foi de 2,4%.

Essa dinâmica, diz o banco, tende a se traduzir nos próximos meses em aumento na taxa de participação, que é a proporção de pessoas empregadas, ou à procura de emprego, entre a população em idade para trabalhar.

22/10/2015 - Fonte:  Valor Online 


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