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Notícias

BC diz que subiu juros de olho na inflação de 2014

 

Autor(es): Gabriela Valente

 

 

Na ata do Copom, diretores defendem que aumentos da Taxa Selic devem ser administrados "com cautela"

BRASÍLIA Para evitar que a inflação se tornasse um problema ainda maior em 2014, ano de eleições presidenciais, foi preciso aumentar os juros. Esta é a explicação que o Banco Central deu para justificar a decisão de subir a taxa básica (Selic) de 7,25% ao ano para 7,5% ao ano, tomada na semana passada pela maioria dos diretores do Comitê de Política Monetária (Copom). Segundo a ata da reunião, divulgada ontem, os dois diretores que votaram pela manutenção dos juros apostam que a crise internacional fará o papel de frear os preços no Brasil. Todos, entretanto, concordam que, por causa dessas incertezas, a dosagem dos juros deve ser administrada "com cautela". As apostas são de que as próximas altas também serão de 0,25 ponto percentual.

Reavaliação do crescimento global

"O julgamento de todos os membros do Copom é convergente no que se refere à necessidade de uma ação de política monetária destinada a neutralizar riscos que se apresentam no cenário prospectivo para a inflação, notadamente para o próximo ano", disseram os diretores no documento. "Parte do comitê, entretanto, pondera que está em curso uma reavaliação do crescimento global e que esse processo, a depender de sua intensidade e duração, poderá ter repercussões favoráveis sobre a dinâmica dos preços domésticos", complementaram.

Os diretores justificaram que a decisão foi tomada para impedir que a inflação - que estourou o limite da meta de 6,5% e está em 6,59% nos últimos 12 meses - não ganhe ainda mais força. Por isso, em "momentos como o atual, a política monetária deve se manter especialmente vigilante", diz a ata.

A leitura feita pelo ex-diretor do BC Carlos Thadeu de Freitas foi que os juros devem subir um ponto percentual ou até um pouco menos até o fim do ano. Para ele, ficou claro que a ideia é segurar a inflação entre 5% e 5,5% em 2014.

- O patamar de juros atual não é suficiente para levar a inflação a 4,5% (centro da meta do governo) - frisou Freitas.

Segundo o economista-chefe da corretora Gradual, André Perfeito, a ata confirmou que os dados econômicos disponíveis até agora não criam a certeza necessária para uma elevação dos juros.

Para o diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, Octavio de Barros, o Copom deve fazer mais três altas de 0,25 ponto. Ele não descarta o risco de o ciclo de alta ser menor se o cenário externo continuar ruim e o país não voltar a crescer como o esperado.

O Copom previu que o ritmo da atividade doméstica será mais intenso este ano e em 2014. O colegiado ainda previu uma recuperação da indústria a reboque da aceleração do investimento.

 O Globo - 26/04/2013


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