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De mês em mês, o ajuste cresce

O governo aumentou o corte de despesas no último bimestre e conseguiu fazer um ajuste real na rubrica outras despesas de custeio (não obrigatórias) de 10% em relação ao ano passado. Foi o primeiro corte desse tipo de despesa no ano, pois nos três primeiros bimestres, esses gastos ainda subiam em relação aos mesmos meses de 2014. O ajuste vinha sendo feito mais fortemente no investimento. Em julho e agosto, esse quadro mudou.

Mesmo sem corrigir pela inflação, o governo conseguiu, pela primeira vez no ano, destinar um volume menor de reais em relação ao ano passado nesse conjunto de despesas. Gastou R$ 39,9 bilhões na soma de julho e agosto do ano passado e R$ 39,4 bilhões em igual bimestre deste ano. As despesas de custeio incluem desde aquelas que o ministro Nelson Barbosa, do Planejamento, elencou segunda-feira (viagens, diárias etc), como o cafezinho, a luz elétrica, até contratos de prestação de serviço. Dizem respeito tanto a infraestrutura do funcionamento da máquina pública como contratos fora do leque de despesas obrigatórias.

A dinâmica observada nas despesas de custeio em julho e agosto deste ano sugere que o resultado do quarto bimestre pode embutir um sinal alentador. Entre um ministro receber a ordem do corte e diferentes contratos firmados com terceiros serem rescindidos ou renegociados leva tempo. Se o empate nominal dos gastos em julho e agosto deste ano com igual período de 2014 for consequência desse tempo de entendimento entre as partes de um contrato, por exemplo, o governo pode conseguir novos resultados positivos (de redução de despesas) nos próximos meses. O problema é que o ganho nessa rubrica é pequeno. Corrigindo pela inflação, a economia de 10% do primeiro bimestre representou R$ 5 bilhões.

O resultado de agosto - que surpreendeu os analistas - teve outras ajudas, como o menor gasto em despesas previdenciárias (em função do adiamento da primeira parcela do 13º salário dos aposentados), os dividendos pagos pela Caixa e o parcelamento do abono salarial. Essas contas virão a partir de setembro. Então, o ajuste ainda é frágil, mas alguma tesoura apareceu nos dados.

30/09/2015 - Fonte:  Valor Online 


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