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Dólar alto e PIB fraco pioram endividamento de empresas

A piora do cenário econômico tem aumentado, para níveis considerados alarmantes, a alavancagem financeira das empresas, dada pela relação entre o nível de endividamento e sua capacidade de geração de caixa.

Segundo o diretor-sênior de ratings corporativos da agência de classificação de risco Fitch, Ricardo Carvalho, a alavancagem média das empresas brasileiras, medida pela relação entre dívida líquida e o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), deve encerrar o ano em 4,5 vezes.

Levantamento feito pelo Valor Data mostra que a alavancagem média de 240 empresas brasileiras de capital aberto já havia aumentado consideravelmente no último ano e, no fim do segundo trimestre, estava em três vezes, ante 2,46 vezes em junho de 2014. Essa era a situação antes da disparada do dólar, cujos efeitos só vão aparecer nos balanços do terceiro trimestre. Alavancagem acima de três vezes põe em alerta analistas e investidores.

O Bank of America Merrill Lynch tem números preocupantes: a relação entre dívida líquida e Ebitda das empresas que acompanha já estaria em cinco vezes, ligeiramente acima dos níveis de 2002 - quando a eleição do ex-presidente Lula gerou grande turbulência nos mercados - e muito acima do patamar de duas vezes de 2010.

A retração econômica está derrubando as receitas justamente quando a maxidesvalorização do real traz forte impacto sobre as dívidas em moeda estrangeira. Ocorre ainda num momento em que juros altos e maior seletividade na concessão de crédito encarecem e reduzem as chances de rolagem das obrigações, primeira opção das companhias.

Com o mercado extremamente difícil para a emissão de capital e novas dívidas, principalmente após o Brasil perder o grau de investimento pela Standard & Poors, muitos grupos consideram a opção de venda de ativos. A iniciativa, porém, não é tão fácil de ser concretizada. O ambiente de incertezas desvaloriza os ativos e reduz o interesse de investidores. Do lado positivo, há o fato de os ativos estarem baratos em dólar para investidores estrangeiros, que podem ter boa oportunidade de crescer no país.

28/09/2015 - Fonte:  Valor Online


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