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Notícias

Grandes bancos perdem grau de investimento

A Standard & Poors rebaixou ontem as notas de crédito dos bancos brasileiros, no rastro do corte da nota soberana do país. Entre as instituições financeiras que perderam seu posto entre as empresas consideradas grau de investimento pela agência estão Itaú, Santander Brasil, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa e BNDES.

O rating de longo prazo em moeda estrangeira dessas instituições foi cortado de "BBB-" para "BB+", com perspectiva negativa. Foi o mesmo movimento que a agência fez com a nota soberana.

Ao todo, a agência de classificação de risco rebaixou as classificações em escala global de 13 instituições financeiras brasileiras. Em escala nacional, 20 instituições financeiras foram rebaixadas.

O Banco Votorantim e o Banco ABC Brasil tiveram seus ratings em escala global afirmados, mas a perspectiva foi alterada para negativa. Na escala nacional, Votorantim e Votorantim Finanças, ABC Brasil, Caixa, BNDES e BNDES Participações passaram para perspectiva negativa.

"Nós raramente damos uma nota para instituições financeiras acima da nota soberana", escreve a S&P.

A S&P afirma que a presença de bancos do governo no sistema causou "distorções significativas" nos últimos anos, "enfraquecendo a dinâmica competitiva".

A agência ponderou que a dependência dos bancos brasileiros de funding no exterior é "razoavelmente baixa", representando 7,3% do total dos passivos do sistema. Para executivos de bancos de menor porte a perda do grau de investimento do país tende a levar à concentração ainda maior das captações bancárias no mercado local.

"As captações externas, durante algum tempo, vão ficar impraticáveis. Além do câmbio, também tem a pressão do prêmio para convencer um gestor no exterior a comprar papel de um país sem selo de bom pagador", diz o diretor financeiro do Banco Mercantil, Roberto Assumpção.

O diretor de relações com investidores do Banco Daycoval, Ricardo Gelbaum, acredita que os bancos se prepararam para o rebaixamento. "O mercado financeiro já tinha se antecipado a esse movimento. Quem tem exposição em dólar já fez hedge e olhou para outras fontes de funding."

11/09/2015 - Fonte:  Valor Online


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