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Alívio para uma crise de curto prazo

Criado pelo governo com o objetivo de evitar mais demissões no quadro atual da economia brasileira, o Programa de Proteção ao Emprego (PPE) não será eficiente para qualquer empresa atuante no país. A característica da proposta é específica, pois ela só funcionará nas empresas convictas sobre a duração, a gravidade e, principalmente, o impacto da crise em seus respectivos mercados.

É de fundamental importância para a saúde financeira de qualquer negócio a compreensão completa do funcionamento e das consequências do programa por parte dos executivos e gestores responsáveis. Para aderir ao PPE, a empresa, independentemente de seu porte (médio ou grande), deve acreditar que a crise econômica vivida pelo país terá pequena duração, o que não levará à necessidade de ajustes adicionais enquanto durar o compromisso.

Isso porque estas mesmas empresas ficarão proibidas de dispensar arbitrariamente ou sem justa causa qualquer empregado que tiver sua jornada de trabalho temporariamente reduzida enquanto vigorar sua adesão. Ou seja, se o panorama financeiro piorar e houver nova necessidade de redução de custos, a empresa não poderá demitir qualquer funcionário. Além disso, também após o seu término de participação no PPE, durante o prazo equivalente a um terço do período de adesão. Por exemplo, a empresa que aderir ao plano durante 12 meses não poderá dispensar o empregado por 16 meses.

Logo, a conclusão que muitas empresas não estão vendo: se a percepção por parte de seus executivos for de uma crise duradoura, esta empresa não deve aderir ao PPE, pois ficará amordaçada, perderá flexibilidade e capacidade de se ajustar diante das dificuldades. Seus empregados auferirão estabilidade e, inclusive, caso a crise venha a se agravar, não estarão postergando os custos, mas sim, potencializando os problemas. Neste cenário, a empresa será forçada a manter os trabalhadores, sem possibilidade de redução do quadro e, ao final do benefício, ainda correrá riscos de gerar mais custos ao dispensá-los.

Portanto, só devem aderir ao PPE as empresas que tiverem a convicção plena de que a crise é passageira e de curta duração, compatível com o tempo de adesão ao programa.

10/09/2015 - Fonte:  O Globo


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