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Dólar e juros recuam com alívio externo

O dólar terminou o pregão de ontem com a maior queda ante o real em mais de duas semanas. A venda de moeda por parte de estrangeiros, em meio à recuperação global de ativos de risco, favoreceu o movimento. O dólar fechou em baixa de 1,32%, a R$ 3,5518. As taxas futuras de juros também recuaram.

Mas o enfraquecimento de ontem do dólar e dos juros ainda não deve ser considerado um movimento consistente e ditado por melhora de fundamentos ou por maior otimismo com as ações do governo para reequilibrar a economia e as contas públicas, avaliam analistas.

A disparada recente dos contratos DI (Depósito Interfinanceiro) na BM&F, por exemplo, abriu oportunidades para aplicação, especialmente por parte de estrangeiros, que ainda veem o juro brasileiro como atrativo, considerando as taxas perto de zero no mundo desenvolvido e os patamares mais baixos em outros mercados emergentes.

No pregão da BM&F de ontem, a taxa do contrato DI com vencimento em janeiro de 2017 caiu a 13,870%, contra 13,960% do ajuste anterior.

O noticiário doméstico ontem seguiu negativo. Investidores viram com desconfiança a discussão sobre a recriação da CPMF, imposto que incidia sobre as movimentações bancárias de contribuintes, extinto em 2007.

A discussão sobre a volta do tributo é tida como um sinal negativo porque sugere um revés à proposta do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de promover o ajuste fiscal via cortes profundos de gastos e não com um aumento de impostos.

Para a economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, a possibilidade da volta da CPMF é uma demonstração de que "bateu o desespero", sendo, portanto, uma má notícia dentro do cenário fiscal.

"A volta da CPMF mostraria nossa incompetência como país de fazer o funcionamento do Estado caber dentro do nosso orçamento", afirma. "Seria um grande retrocesso. Será que não aprendemos nada com os erros do passado?", diz.

Zeina diz que, de fato, o rombo de aproximadamente R$ 80 bilhões nas contas da União, como informou o Valor, é algo muito grave, que exige uma ação firme. Para a economista, esse quadro fiscal, que é hoje a grande fragilidade do país, está tirando o "piso" dos preços dos ativos e explica a forte instabilidade dos mercados. "Já temos uma carga tributária elevada e não alocamos bem os recursos. Acho grave que a resposta agora seja mais imposto", afirma.

Para o gestor de multimercados da JPP Capital, Joaquim Kokudai, a ausência de reação dos mercados a mais uma série de notícias locais negativas reflete não só a forte recuperação dos ativos globais de risco ontem, mas também expectativas já bastante deterioradas para o cenário doméstico.

"O sentimento geral do mercado já é ruim, é negativo. Por isso as reações agora têm sido mais modestas", diz Kokudai. O gestor diz ainda que a forte pressão sobre o câmbio e os contratos de DI no começo da semana, em meio ao tumulto dos mercados globais, abriu espaço para algum ajuste técnico, que se reflete em "compras táticas".

28/08/2015 - Fonte:  Valor Online


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