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Desemprego mapeia a crise

A crise é generalizada no país, porém os números do desemprego, sobretudo na construção civil, permitem identificar quais regiões estão com a economia mais deteriorada do que a média nacional. E os estados com pior desempenho são Pernambuco, Amapá e Rondônia, tanto pelo número de postos de trabalho fechados no setor de construção quanto pelo peso que a atividade tem na economia local. O Distrito Federal também está entre as 10 regiões com os piores índices. 

Os dados são do estudo Mapa da Crise, elaborado pelo economista do Santander Éverton Gomes. Segundo o especialista, para fazer o comparativo regional, o estudo utilizou dados do emprego formal geral. Para apontar o que está determinando a crise maior, com efeito na queda das vendas e inadimplência, identificamos o emprego na construção civil, explicou. 

A atividade se destaca na destruição líquida de cargos. É verdade que a crise está batendo à porta de todos os setores, especialmente na indústria; contudo, chama atenção o fato da construção civil representar apenas 7% do estoque de mão de obra formal, e ainda assim ser responsável por 45% das demissões observadas nos últimos 12 meses, assinalou.

Como as determinantes de crescimento do setor taxa de juros, renda e confiança ainda estão atuando contra a recuperação, o desempenho dos estados mais afetados pelo desemprego na construção civil deve continuar pior do que a média nacional nos próximos trimestres. O economista destacou que Pernambuco lidera o ranking não só porque o número de empregos na construção civil caiu 26% em junho deste ano na comparação com junho de 2014, acima da média nacional de 11% de retração no período. Naquele estado, o peso do setor no emprego é o maior do país, de 12,5%, quando a média é de 8%. Por isso, a crise em Pernambuco tem maior repercussão na queda das vendas e aumento da inadimplência, disse. 

O Distrito Federal, com 19% de queda no emprego da construção civil, está entre as 10 regiões com as maiores retrações. Contudo, o peso do setor no DF é de 6,9% ante 8% da média nacional, observou Gomes. Ainda entre os piores, estão Rondônia (-36%), Roraima (-34%), Amapá (-24%) e Mato Grosso do Sul (-24%). 

Ritmo lento

No caso de Pernambuco, trata-se do maior estado em termos de população ocupada entre os quatro de pior desempenho. Desde 2007, a construção civil vinha ganhando peso na ocupação da mão de obra, em função de obras em refinarias locais. Atualmente, essas obras estão em ritmo lento e, consequentemente, o tombo na região está sendo mais acentuado do que no restante do país, resumiu Gomes. 

Na avaliação do presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi/DF), Paulo Muniz, o setor vive um momento trágico na capital federal. As empresas estão sem estímulo para investir porque um projeto leva três anos para ser aprovado. A insegurança jurídica é enorme. Tudo isso desestimula o investimento, afirmou. 

Segundo Muniz, a construção civil vem desempregando no DF há 18 meses, com mais intensidade nos últimos oito meses. E a nossa velocidade de venda está aumentando, o que significa que logo teremos um desequilíbrio entre oferta e procura, porque não temos lançamentos para recompor o estoque, emendou.

18/08/2015 - Fonte:  Correio Braziliense - Edição Digital


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