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Em alguns setores ainda é possível driblar a crise

A crise econômica, que no primeiro semestre provocou demissões, cortes de investimentos e congelamento de novas contratações, vem gerando um clima de insegurança e ansiedade entre os profissionais. No entanto, há setores menos afetados pela crise, companhias que continuam investindo em expansão e conquista de mercado, e alternativas para os executivos com boa qualificação, resiliência e jogo de cintura para atravessar o período turbulento. "Alguns setores passam por uma crise temporária, uma vez que o mercado em que atuam é cíclico", afirma Carlos Eduardo Altona, diretor da consultoria de recrutamento Exec.

Na Siscom, empresa de recuperação de crédito com 1.400 funcionários que, além de ter contratado 500 pessoas nos últimos dois anos, reestruturou toda a liderança. Desde o ano passado, novos executivos vêm assumindo as áreas de finanças, processos, tecnologia, planejamento e recursos humanos na companhia familiar que está se profissionalizando.

Satoshi Fukuura, diretor executivo da Siscom, explica que a expansão do segmento de recuperação de crédito se deu justamente pela deterioração do cenário econômico: o aumento da inadimplência e o volume de contratos em atraso aumentou a demanda pelo serviço.

Antevendo a oportunidade, a empresa iniciou um processo de modernização ao contratar profissionais de diferentes indústrias para trazer boas práticas de seus setores. Além disso, fortaleceu áreas como tecnologia e qualidade de atendimento ao cliente. O objetivo é ir além da cobrança, que tem uma imagem desgastada, e investir em um viés de educação financeira e de prestação de serviço em todo o ciclo de crédito. "Queremos trabalhar com bancos e financeiras também no relacionamento com o cliente", afirma.

A mudança de perfil aconteceu também na área financeira, com a chegada de um novo CFO. "Precisávamos de um profissional que fugisse da imagem de controlador de custos e que focasse a expansão da empresa sem descuidar do caixa", afirma.

Expandir as equipes tem feito parte do planejamento do setor de serviços, em especial nas empresas que oferecem redução de custos, terceirização de processos (o chamado BPO) e tecnologia. Na opinião de Ana Claudia Reis, sócia da consultoria Caldwell Partners, eficiência e inovação não saíram das agendas das empresas que querem se manter competitivas. "Mesmo em economias menos pulsantes, investir em renovação tem a ver com a sobrevivência do negócio."

Na Sodexo, empresa de benefícios e incentivos, a abertura de um braço de negócios motivou a contratação de 30 profissionais de todos os níveis. O diretor de RH, Rogério Bragherolli, explica que a organização montou, há poucos meses, um time executivo e de vendas para o novo serviço de gestão de frotas corporativas. "Também renovamos 50% do nosso comitê executivo: parte foi promovida, outros foram transferidos e também fizemos contratações", conta. Segundo ele, a mudança foi motivada pela necessidade de novas competências nos perfis dos profissionais, entre elas a inovação.

A capacidade de criar alternativas, a flexibilidade e a habilidade de tomar riscos e decisões em tempos de crise são algumas das características mais valorizadas pelos RHs das empresas atualmente, segundo Ana Claudia, da Caldwell. A headhunter afirma que o perfil comportamental vem ganhando tanta importância nos processos seletivos quanto o conhecimento técnico - o candidato que se identifica com os valores da empresa ganha pontos nos processos seletivos.

Na Luxottica, fabricante de óculos com 1.800 funcionários no Brasil, a aderência à cultura da empresa é fundamental durante a seleção de novos talentos. A empresa está em fase de expansão e, apesar de mais criteriosa em relação à abertura de vagas, vem mantendo o plano de recrutar nos últimos meses. De janeiro a julho, 194 pessoas foram contratadas para atuar nas lojas, centro de distribuição, fábrica e escritório corporativo da empresa.

A particularidade da crise, segundo a diretora de RH, Vanessa Proença, é a possibilidade de encontrar bons profissionais disponíveis no mercado. "Aumenta a nossa chance de identificar candidatos de acordo com o que esperamos, mas ainda é difícil achar talentos que aliem o conhecimento técnico ao perfil comportamental que desejamos", diz.

O desafio é parecido com o da Sodexo, que ainda sente dificuldade em recrutar para alguns cargos específicos. "Fala-se muito em desemprego, mas o profissional eficiente, flexível e com preparo emocional para trabalhar sob pressão ainda é um talento em falta", ressalta o diretor Rogério Bragherolli. A cautela para contratar o candidato ideal vem alongando os processos seletivos. Na própria Sodexo, encontrar um profissional com competências e características ideais pode levar até seis meses.

Fonte:  Valor Online - 13/08/2015 


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