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Dólar recua para R$ 3,38 após atingir R$ 3,43

SÃO PAULO - O dólar reduziu o avanço na tarde desta terça-feira, após atingir 3,43 reais depois que a Standard & Poors sinalizou que o país pode perder o grau de investimento, com investidores ponderando que a deterioração do crédito do país já estava parcialmente embutida nos preços.

Às 15:38, o dólar avançava 0,69 por cento, a 3,3873 reais na venda. Na máxima da sessão, a moeda norte-americana avançou 2 por cento e atingiu 3,4353 reais, maior nível intradia desde 21 de março de 2003 (3,4600 reais). Nas últimas quatro sessões, o dólar acumulou valorização de 6 por cento.

"O mercado estava esperando algo semelhante. A surpresa é que veio da S&P, e não da Moodys", afirmou o economista da 4Cast Pedro Tuesta, lembrando que a Moodys está prestes a avaliar a nota do país novamente.

Tuesta argumentou ainda que a alta do dólar perdeu força à tarde após a analista da S&P Lisa Schineller dizer esperar que o cenário fiscal melhore e que o país evitará o rebaixamento. "Não sei por que pioraram a perspectiva, então", afirmou o economista.

A agência, que já tem a nota do Brasil no último degrau antes de perder o grau de investimento, argumentou que sua decisão vem da série de investigações de corrupção envolvendo empresas e políticos, que pesam cada vez mais sobre os cenários econômico e fiscal brasileiros. Informou ainda que o país enfrenta circunstâncias políticas e econômicas desafiadoras.

Investidores já vinham demonstrado preocupação com a possibilidade de o Brasil perder seu grau de investimento, após cortes nas metas fiscais do governo deste e dos próximos anos surpreenderem e decepcionarem os mercados financeiros.

O cenário político conturbado também pesa neste momento, em que o governo depende muito do Congresso --em pé de guerra com o Executivo-- para aprovar as medidas de ajustes fiscais. Nesta manhã, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, voltou a afirmar que fará todos os esforços junto ao Legislativo "para garantir a previsibilidade fiscal".

Outro fator importante para os próximos passos do dólar é a reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, que termina na quarta-feira. Sinalizações de que o Fed caminha para elevar os juros ainda neste ano podem servir de gatilho para a moeda norte-americana dar mais um salto, afirmaram operadores, uma vez que pode atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados no Brasil.

"A verdade é que o dólar não tem motivo para cair. Qualquer queda vai ser um alívio temporário", disse mais cedo a operadora de um banco nacional.

O atual momento do mercado de câmbio também fez investidores redobrarem a atenção sobre a intervenção do Banco Central, já que a valorização da moeda norte-americana tende a pressionar a inflação ao encarecer importados. O sinal mais imediato será o anúncio da rolagem dos swaps cambiais que vencem em setembro, equivalentes a venda futura de dólares.

Nos últimos meses, o BC tem feito rolagens parciais e caminha para repor cerca de 60 por cento do lote de agosto, equivalente a 10,675 bilhões de dólares. Operadores têm afirmado que, se mantiver essa proporção para o lote de setembro, o BC sinalizaria que está confortável com o avanço da moeda norte-americana.

Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total no leilão de rolagem de swaps cambiais. Com isso, já rolou o equivalente a 5,684 bilhões de dólares, ou cerca de 53 por cento do lote que vence no início de agosto, que corresponde a 10,675 bilhões de dólares.

Reuters

Fonte:  DCI - Quarta feira, 29 de julho de 2015.


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