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Dólar sobe com piora do cenário interno

O aumento da preocupação com o cenário político e fiscal no mercado local contribuiu para intensificar a alta do dólar e das taxas dos contratos futuros ontem.

A moeda americana subiu 0,72%, para encerrar a R$ 3,1577.

O dólar ampliou a alta frente ao real após a notícia de que a Procuradoria da República no Distrito Federal (PRDF) abriu investigação contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por suposto tráfico de influência nacional e internacional em defesa dos interesses da Odebrecht.

A maior tensão no cenário político, com o avanço das investigações da operação Lava-Jato, e a dificuldade do governo em aprovar as medidas de ajuste fiscal no Congresso aumentam a preocupação dos investidores, especialmente nesta semana em que os analistas da agência de classificação de Moodys estão no país para avaliar as contas públicas.

A Moodys afirmou ontem em relatório que incertezas políticas, inflação e deterioração da confiança dos investidores afetam a confiança das empresas e que a economia fraca continuará a pesar pelo menos até meados de 2016.

Apesar de muitas instituições financeiras revisarem para baixo a projeção do PIB para 2016, prevendo um cenário de recessão também no ano que vem, a preocupação com a capacidade do governo em implementar o ajuste fiscal e a piora do cenário político têm impedido uma queda mais significativa das taxas no mercado futuro de juros.

Ontem as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) mais curtos fecharam perto da estabilidade na BM&F. O DI com prazo em janeiro de 2016 subiu de 14,04% para 14,05%, enquanto o DI para janeiro de 2017 fechou estável a 13,54%.

Segundo a economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, apesar da piora da perspectiva para a atividade econômica, a inflação corrente ainda em nível muito elevado e mostrando resistência em ceder limita uma queda maior das expectativas inflacionárias. "Acredito que o pior em relação à alta dos preços de serviços já passou, mas a rigidez inflacionária influencia as expectativas de inflação", diz.

Entre os contratos com prazos mais longos, mais sensíveis à aversão a risco, o DI para janeiro de 2021 subiu de 12,56% para 12,61%, refletindo também a alta das taxas dos títulos do Tesouro americano (Treasuries).

O aumento da percepção de risco em relação ao mercado doméstico levou o real a figurar entre as divisas com pior desempenho frente ao dólar ontem.

No exterior, a moeda americana subiu em relação às principais divisas diante de dados melhores que o esperado dos Estados Unidos, que reforçaram as apostas de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) deve subir a taxa de juros neste ano.

Os dados americanos acabaram ofuscando a notícia de aprovação pelo parlamento grego de um pacote de medidas de austeridade exigido pelos credores para a liberação de um empréstimo-ponte de ? 7 bilhões para a Grécia honrar as dívidas neste mês, enquanto negocia um novo programa de resgate de ? 86 bilhões.

Ontem, a presidente do Fed, Janet Yellen, repetiu, em discurso no Congresso, que se as condições econômicas evoluírem conforme o esperado, o BC pode subir a taxa de juros ainda este ano.

Fonte:  Valor Online - Sexta feira, 17 de julho de 2015.


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