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União eleva limite de crédito consignado, mas é preciso pesquisar. Juros variam até 143% entre bancos

O governo federal elevou o limite de desconto do crédito consignado (em folha de pagamento), de 30% para 35%, o que significa que os tomadores de empréstimos poderão comprometer ainda mais a renda mensal com o pagamento das parcelas da dívida. Quem ganha mil reais, por exemplo, antes podia descontar até R$ 300 com a prestação. Agora, o valor máximo vai a R$ 350. A medida, segundo especialistas, deve elevar o grau de endividamento no país. Mas, se for preciso pegar dinheiro emprestado, vale pesquisar. As diferenças entre os juros dos bancos chega a 143% (confira abaixo).

O novo limite será aplicado a trabalhadores da iniciativa privada regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aposentados e pensionistas do INSS e servidores públicos, incluindo inativos. A mudança foi proposta pela Medida Provisória (MP) 681, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira.

O consignado considera empréstimos, financiamentos, cartão de crédito e leasing. Mas as regras estabelecem que, do limite de 35%, 5% devem ser reservados exclusivamente ao pagamento de despesas feitas com cartão. No caso do INSS, a regra até então permitia o comprometimento de 30% da renda, podendo ser 20% com desconto em folha e 10% com cartão.

O desconto também poderá incidir sobre verbas rescisórias, se isso estiver previsto no contrato. A publicação também prevê que o servidor poderá tomar o empréstimo em favor de terceiros. A medida do governo, porém, surpreendeu. Em maio deste ano, a presidente Dilma Rousseff vetou um projeto aprovado pelo Congresso Nacional que aumentava o limite de desconto de 30% para 40% da renda, o que "poderia elevar o endividamento e gerar inflação".

Os idosos, porém, estão temerosos. Eduardo Martinho, de 88 anos, e a mulher Genalva, de 84, preferem pedir dinheiro emprestado a um parente a contrair dívida com um banco. Jansen Figueiredo, de 80, entende que é melhor recorrer a suas economias e seus bens.

- Eu consigo me sustentar e ajudar meus filhos, mas mantenho controle sobre as receitas e as despesas - afirmou.

*Com supervisão de Mônica Pereira

Fonte:  O Globo - Terça feira, 14 de julho de 2015.


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