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Inadimplência cresce mais entre os idosos, aponta pesquisa do Serasa

O grupo de inadimplentes idosos foi o que mais cresceu em maio deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo estudo da Serasa Experian, que analisou o comportamento da inadimplência por faixa etária.

A fatia de devedores com 61 anos ou mais passou de 11,8% para 12,2% em maio. A diferença percentual é pequena, mas indica que 600 mil desses consumidores entraram na lista de inadimplentes de um ano para outro.

O aumento também se confirma nos dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), que considera os idosos com mais de 65 anos. A estimativa do SPC é de que 4,3 milhões de pessoas nessa faixa etária passaram a ter o nome sujo, até maio (último dado). O número é 5% maior do que em dezembro.

Os principais motivos, segundo os especialistas, são a inflação mais elevada, a alta de preços de remédios e planos de saúde, geralmente itens com maior impacto na renda dos idosos. Os analistas destacam ainda o aumento na busca de crédito consignado para aposentados.

Para o economista-chefe da Serasa, Luiz Rabi, chama atenção o fato de a linha desse crédito ter crescido 16,4% em maio, segundo o BC.

"O número de aposentados não cresceu nessa mesma proporção", diz. "O idoso aposentado tem recorrido a esse crédito para ajudar o filho, a família", completa.

Com o cenário de adversidade na economia, desemprego em alta e renda em queda, muitas vezes essa terceira pessoa que recorreu à ajuda do aposentado não consegue, entretanto, pagar as prestações, avalia o economista. "E é o aposentado quem fica inadimplente."

O aposentado se torna uma espécie de "laranja" do parente endividado. Ele recorre ao consignado, faz a operação em seu nome e, como não recebe o dinheiro para quitar as parcelas do valor emprestado, fica inadimplente em nome de um terceiro.

"Ele compromete a renda, mas não consegue trabalho complementar para engordar o orçamento", disse Fabio Itano, diretor do Ibevar (Instituto de Executivos de Varejo).

Os juros mais baixos do consignado -2,1% ao mês ou 28% o ano- incentivam a busca por empréstimo. No crédito pessoal, por exemplo, a taxa chega a 6,4% ao mês ou 111,5% ao ano, em maio.

O levantamento da Serasa mostra que o segundo grupo com maior crescimento foi o da faixa de 36 a 40 anos -passou de 12,2% em maio do ano passado para 12,5% em maio deste ano. É nessa faixa que estão chefes de família que estão perdendo o emprego, segundo os analistas.

Fonte:  Folha de S. Paulo Online - Segunda feira, 13 de julho de 2015.


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