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Dólar supera R$ 3,23 com cenário externo

Sem surpresas com a ata da última reunião do Fomc (o comitê de política monetária do BC americano), o dólar teve mais um dia de forte alta frente ao real, em meio a crescentes preocupações com a China, que têm afetado as moedas atreladas a commodities. A expectativa de que o ciclo de alta de juros no Brasil está próximo do fim também contribuiu para intensificar a queda da moeda brasileira, que liderou as perdas frente ao dólar entre as principais divisas emergentes.

O dólar comercial subiu 1,64%, encerrando a R$ 3,2325, maior patamar desde 27 de março.

Com os mercados locais fechados hoje, por conta de feriado no Estado de São Paulo, os investidores optaram por reforçar a posição comprada na moeda americana, diante das incertezas em relação a negociação da dívida da Grécia, o que também ajudou a impulsionar a alta da cotação.

O temor com relação aos desdobramentos da crise que tem afetado o mercado acionário chinês continua pesando sobre as moedas atreladas a commodities. A forte queda nas ações chinesas reforça dúvidas sobre as perspectivas para a segunda maior economia do mundo, o que por tabela afeta o Brasil, uma vez que o país é o principal destino das exportações brasileiras.

O estrategista do Citi em Londres, Luis Costa, diz que a queda do real nos últimos dois dias é em parte uma correção da resiliência da moeda brasileira nas últimas semanas, que ocorreu a despeito da pressão que se viu em outras divisas emergentes e relacionadas a matérias-primas. "Esperava uma reação mais negativa do real nos últimos dias, que não ocorreu. Mas a combinação entre preocupações com a China e o risco de o BC parar de subir os juros agora estão finalmente provocando essa reação."

Já ata do Fomc trouxe pouca surpresa e deixou em aberto a possibilidade de o banco central americano iniciar a alta da taxa de juros ainda neste ano, embora a piora do cenário externo, com as incertezas na Grécia e na China, possa influenciar nessa decisão ao reforçar o fortalecimento do dólar, cenário que não seria favorável à economia americana.

A crescente aversão a risco nas últimas semanas já começa a se refletir no fluxo cambial.

Em junho, o fluxo cambial foi negativo em US$ 4,694 bilhões, resultado de superávit de US$ 2,935 bilhões na conta comercial e de uma saída líquida de US$ 7,629 bilhões na conta financeira. Essa foi a maior saída líquida do país desde dezembro de 2014 e o pior resultado para o mês de junho da série histórica do Banco Central. Em julho, até o dia 3, o fluxo cambial está negativo em US$ 1,522 bilhão.

Fonte:  Valor Online - Quinta feira, 09 de julho de 2015.


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