Depois de flertar por vários dias com os 51 mil pontos, a Bovespa finalmente terminou neste patamar. A queda das commodities e as preocupações com a China pressionaram os papéis de empresas como Vale, Petrobras e siderúrgicas, levando o Ibovespa a cair mais de 1%. A ata do Federal Reserve acabou causando uma piora pontual do índice, mas não foi preponderante na sessão.
O Ibovespa terminou a quarta-feira em baixa de 1,07%, aos 51 781,74 pontos, menor nível desde 31 de março (51.150,16 pontos). Na mínima, marcou 51.574 pontos (-1,47%) e, na máxima, 52.468 pontos (+0,24%). No mês, acumula perda de 2,45% e, no ano, alta de 3,55%. O giro financeiro totalizou R$ 5,710 bilhões. O tombo de quase 6% em índices acionários da Ásia acendeu a luz amarela sobre a situação do mercado daquele país e possíveis impactos numa economia já em desaceleração. Assim, Vale e siderúrgicas se destacaram, da mesma forma que Petrobras, influenciada pelo recuo nas cotações do petróleo. Na Nymex, o preço da commodity para agosto caiu 1,30%, a US$ 51,65 o barril.
O dólar terminou o dia em alta pela quarta sessão consecutiva - ou pela quinta vez se considerados os seis primeiros pregões deste mês. As tensões externas, sobretudo na China, pressionaram a moeda, que superou R$ 3,20. O dólar terminou a R$ 3,2280, em alta de 1,41%, no maior patamar desde 27 de março (R$ 3,2360). Na mínima do dia, marcou R$ 3,1890 e, na máxima, R$ 3,2430. No mês, acumula valorização de 3,83% e, no ano, de 21,58%.
Fonte: Diário do Nordeste - Quinta feira, 09 de julho de 2015.