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IPCA ganha força e sobe 0,79% em junho

Rio - Pressionada pelos jogos lotericos, a inflacao oficial do Pais, medida pelo Indice de Precos ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,79% em junho, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE). O resultado e o pior para o mes desde 1996, quando a alta chegou a 1,19%. 

Ja as taxas acumuladas no primeiro semestre (6,17%) e em 12 meses (8,89%) sao as maiores desde 2003. Em junho de 2014, o IPCA ficou em 0,4% e encerrou o ano passado com avanco de 6,41%. Em maio deste ano, o indicador ficou em 0,71%, maior taxa para o mes desde 2008. 

O grupo Despesas Pessoais foi o que teve maior alta, de 1,63%. O item jogos de azar registrou a maior variacao neste grupo, de 30,80%, exercendo o principal impacto no indice, de 0,12 ponto percentual. Empregado domestico tambem foi um item de destaque nesse grupo em junho, com aumento de 0,66%. 

O segundo maior impacto, de 0,10 ponto percentual, veio das passagens aereas, que subiram 29,19% no mes. O IBGE ressalta, porem, que este item tem resultados instaveis e, no semestre, acumula queda de 32,71%. 

O item foi um dos responsaveis por elevar a taxa do grupo Transportes, que subiu 0,7%. Mas tambem contribuiram as altas nos servicos de conserto de automovel (1,7%) e tarifa de onibus urbano (0,4%). O IBGE destacou que parte desse aumento e reflexo do reajuste de 12,5% nas passagens de onibus em Belem, em vigor desde 16 de maio. 

Entre os precos monitorados, aqueles controlados pelo governo, o destaque foi a inflacao da taxa de agua e esgoto, que subiu 4,95% e foi o terceiro item de maior impacto sobre o IPCA. O indice reflete reajustes autorizados entre 13 de maio e 20 de junho em cidades como Sao Paulo, Rio, Salvador e Curitiba. 

Vila da inflacao no primeiro semestre, a energia eletrica deu uma tregua em junho. O item subiu 0,06% no mes passado, apos avancar 2,77% em maio. Ja a gasolina, que avancara 0,23% em maio, registrou leve deflacao de 0,07% em junho. 

Alimentos - A inflacao de alimentos tambem desacelerou em junho. Passou a subir 0,63%, apos ter chegado a 1,37% no mes anterior. Com isso, reduziu seu impacto sobre o indice pela metade, de 0,34 ponto para 0,16 ponto. 

Influenciaram essa taxa a tregua de alguns itens que costumam ser os viloes do IPCA. O tomate passou de alta de 21,38%, em maio, para deflacao de 12,27%, em junho. Ja a cenoura, passou de avanco de 15,9% para queda de 10,78%, na passagem entre esses meses. No acumulado do semestre, no entanto, esses dois itens ainda registram alta de 58,28% e 32,33%, respectivamente. 

"Na alimentacao, o resultado foi firme. Alta de 0,63% nao e irrisorio, e um grupo que tem um peso muito grande no orcamento das familias. Nao significa que os alimentos ficaram mais baratos", destacou Eulina Nunes, gerente da coordenacao de indice de precos do IBGE. 

Com a persistencia da alta de precos, o Banco Central tem repetido o discurso de que fara o necessario para controlar a inflacao. Recentemente, o Conselho Monetario Nacional (CMN) reduziu a margem de tolerancia da meta de inflacao para 2017, que passara a ser de 1,5 ponto percentual para mais ou para a menos. Atualmente, esse limite e de dois pontos percentuais. O centro da meta foi mantido em 4,5%. 

Apesar das sucessivas altas nos juros, o mercado financeiro continua a subir suas projecoes para a inflacao neste ano. O boletim Focus da ultima segunda-feira mostra que a mediana das previsoes para o IPCA do ano subiu pela 12 semana consecutiva. Agora, a expectativa e que o indice feche 2015 em 9,04%. Para o ano que vem, no entanto, as projecoes sao mais otimistas, com a inflacao em 5,45%. 

O Indice Nacional da Construcao Civil (INCC/Sinapi) subiu 0,73% em junho, apos alta de 1,26% em maio, informou o IBGE. Com o resultado, o indice acumula altas de 3,15% no ano e de 5,66% em 12 meses. O custo nacional da construcao alcancou R$ 942 por metro quadrado em maio, contra R$ 935,20 em maio. 

A parcela dos materiais avancou 0,42% em junho, para R$ 507,16, apos subir 0,54% em maio. Enquanto isso, o custo da mao de obra subiu 1,08%, para R$ 434,84, ante alta de 2,12% na mesma base de comparacao. 

INPC - Ja o Indice Nacional de Precos ao Consumidor (INPC) apresentou variacao de 0,77% em junho, bem abaixo do resultado de 0,99% de maio. Com isto, o primeiro semestre do ano fechou em 6,80%, acima da taxa de 3,79% relativa ao primeiro semestre de 2014. Considerando os ultimos 12 meses o indice esta em 9,31%, acima dos 8,76% relativos aos doze meses anteriores. Em junho de 2014 o INPC foi de 0,26%.(AG/AE) 

Fonte:  Diário do Comércio - MG - Quinta feira, 09 de julho de 2015.


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